Obesidade abdominal como fator de risco para doenças cardiovasculares / Abdominal obesity as a risk factor for cardiovascular diseases

Abstract

INTRODUCTION: Obesity is being considered a worldwide epidemic, present in both developed and developing countries. It is a disease considered one of the biggest health problems today, due to the comorbidities associated with it. According to the Ministry of Health, the main risk factors for cardiovascular diseases are abdominal fat, physical inactivity, obesity, diabetes mellitus, systemic arterial hypertension, among others. LITERATURE REVIEW: Abdominal obesity is related to the deposition of adipose tissue in the viscera. Thus, according to the International Diabetes Federation (IDF), Brazilians, the South American population, must use the sulasiática measures (abdominal circumference ≥ 90 cm for males and ≥ 80 cm for females) until specific references are available. In 2014, more than 1.9 million adults were overweight. Of these, 600 million are already obese. From 1980 to 2013, obesity and overweight, together, increased 27.5% among adults and 47.1% among children. In young people, the accumulation of abdominal fat has been identified as a risk factor for the occurrence of cardiovascular diseases and metabolic diseases, with a significant increase in waist circumference in both sexes, which tends to persist into adulthood. CONCLUSION: Several studies have listed abdominal obesity as an important factor for the onset of cardiovascular diseases. This, in turn, tends to affect increasingly younger age groups. If not corrected early, the maintenance of these risk factors tends to be perpetuated during adulthood, exposing these individuals to an increased risk for these diseases.

Obesidade e sua relação com fatores de risco para doenças cardiovasculares na população brasileira, uma revisão integrativa

“…Baseado em dados de 194 países, a OMS também afirma que a obesidade duplicou entre os anos de 1980 e 2008. Os dados divulgados corroboram com o pensamento da mudança epidemiológica onde há uma diminuição de doenças infectocontagiosas e um aumento das doenças crônicas não contagiosas ligadas à obesidade como diabetes, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares, as quais representam dois terços das mortes do mundo 12,13,14 Ao analisar, em seu estudo, os fatores de risco cardiovascular, Souza et al 15 observaram que mais de 50% dos entrevistados se classificavam como portadores de algum risco cardiovascular, a partir do IMC e da circunferência da cintura. Neste estudo os pacientes tinham maior prevalência de hipertensão arterial, diabetes mellitus, dislipidemias e sedentarismo em indivíduos obesos e/ou naqueles com excesso de gordura abdominal.…”

Panorama Atual Sobre as Ciências Médicas

“…Esse aumento no risco cardiovascular está ligado a uma série de mecanismos biológicos complexos, que incluem resistência à insulina, inflamação crônica e disfunção endotelial. Juntos, esses fatores contribuem para o desenvolvimento e a progressão das condições cardiovasculares em indivíduos obesos (ALBUQUERQUE et al, 2020).…”

“…Além da alimentação, a prática regular de atividade física desempenha um papel essencial na gestão de peso e na saúde cardiovascular. O exercício não só auxilia na queima de calorias, mas também contribui para a melhoria da função cardíaca, redução da pressão arterial e aumento da sensibilidade à insulina (ALBUQUERQUE et al, 2020;BARROSO et al, 2017).…”

“…Mesmo atividades moderadas, como caminhadas, ciclismo ou natação, podem contribuir significativamente para a redução do risco cardiovascular. A recomendação de 150 minutos de atividade aeróbica moderada por semana continua sendo um alvo alcançável e benéfico (ALBUQUERQUE et al, 2020;MILAGRE et al, 2022).…”