O uso do mel no tratamento de feridas de difícil cicatrização: revisão sistemática

Abstract

Objetivo: objetivou-se analisar as evidências científicas sobre o uso do mel no tratamento de feridas em seres humanos, por meio de uma revisão sistemática da literatura. Método: trata-se de uma revisão sistemática baseado no referencial de Pereira, utilizando-se a base de dados eletrônicos da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), indexadas na base de dados da Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Resultados: os cinco estudos analisados envolveram o uso do mel nas seguintes situações: em comparação ao tratamento convencional; em feridas oncológicas; em úlceras do pé diabético; e em úlceras venosas. Conclusão: o uso do mel no tratamento de feridas apresenta vários efeitos satisfatórios, entretanto há necessidade de mais estudos para garantir uma prática mais segura.

Análise do processo cicatricial de queimaduras em camundongos da linhagem Swiss tratados com mel de abelha Tetragonisca angustula

“…O estudo mensurou ainda os gastos de ambos os tratamentos e revelou que o uso do mel pode ser até 10 vezes mais econômico que a sulfadiazina de prata a 1% (Mashhood, et al, 2006). Dentro deste cenário, o mel de abelha aparece como uma alternativa pelo custo reduzido, por ser um produto natural de fácil acesso, considerando que o Brasil é reconhecido como produtor, consumidor e exportador (Marques et al, 2015).…”

“…Nesse cenário, o mel de abelha aparece como uma alternativa viável pelo custo reduzido, por ser um produto natural de fácil acesso, considerando que o Brasil é reconhecido como produtor, consumidor e exportador com destaque internacional (Marques et al, 2015). O mel das abelhas sem ferrão está presente e é valorizado pela cultura popular desde os povos indígenas nas Américas (Camargo, et al, 2017;Santos et al, 2021).…”

“…As propriedades físicas do mel são essenciais quando relacionado a fitoterapia de lesões, pois formam uma barreira protetora e cria um ambiente úmido por osmose proporcionando uma melhor cicatrização (Al-Waili, et al, 2011). Sua atuação anti-inflamatória em lesões é devida a redução do edema local, quimiotaxia de macrófagos, proliferação de fibroblastos e angioblastos, e sua ação antimicrobiana, pela liberação de hidrogênio a partir da glicose, com a presença de inibina, capacidade higroscópia e acidez (Marques et al, 2015;Reichert & Batista, 2021).…”

O Consumo De Ferro Dietético E Sua Relação Com a Hemoglobina De Jogadores Juniores De Futebol

“…Outra vantagem destacada é o baixo custo desse tratamento quando comparado ao custo no tratamento com uso de medicamento convencional de feridas infectadas. CorroborandoMarques et al, (2015) também afirma que tratamento tem eficácia. Mas tantoMarques et.al., como Marguinã et al, e Silva et al, concluem que se necessita de mais estudos.González et al, (2003), afirma que o açúcar devido à sua osmolaridade, é uma substância hidrofílica e age como um antiedema e ativador de microangiogênese, que permite uma melhor cicatrização.…”