“…De acordo com tais autoras, pode ser avaliada em três dimensões: o número de elos da pessoa com o ambiente; a frequência de transações de apoio e reciprocidade; e, por fim, a avaliação que a pessoa faz sobre os apoios (percepção de intimidade e proximidade sobre os mesmos). Em vários estudos sobre crianças e/ou seus familiares, em situações de vulnerabilidade, tem-se investigado a rede de apoio social e afetiva como nas pesquisas de (Dias & Leite, 2014;Nascimento & Rosa, 2015;Siqueira & Dell'Aglio, 2010, por exemplo). Estudos mais recentes retratam diferentes aspectos que envolvem o processo da revelação do abuso sexual contra crianças e adolescentes, a saber: a caracterização da revelação do abuso sexual infantil (Baía, Velloso, Magalhães, & Dell'Aglio, 2013); caracterização da notificação compulsória do abuso sexual infantil (Lima & Deslandes, 2011); a trajetória da vítima da notificação ao processopenal (Dobke, Santos, & Dell'Aglio, 2010); reações maternas diante da revelação (Lima & Alberto, 2010;Mattos & Lima, 2012;Santos & Dell'Aglio, 2008;; estratégias adotadas pelas mães diante da revelação (Inoue & Ristum, 2010); processo da revelação na percepção de mães da vítima (Santos & Dell'Aglio, 2013); fatores que inibiram a revelação do abuso sexual ; e medidas adotadas pela rede de apoio institucional na revelação do abuso sexual (Habigzang, Ramos, & Koller, 2011); perspectiva de adolescentes sobre o apoio social recebido após o abuso sexual (Schönbucher, Maier, Mohler-Kuo, Schnyder & Landolt, 2014).…”