Abstract:Introdução: As complicações dos acessos vasculares em hemodiálise são responsáveis por cerca de 30% das hospitalizações desses pacientes. Objetivo: Analisar o uso de acessos vasculares e de infecções associadas em pacientes atendidos no setor de hemodiálise de um hospital de referência do município de Santarém-PA. Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo, desenvolvido a partir das informações de 135 prontuários de pacientes no seu primeiro ano de hemodiálise e de 239 notificações da Comissão de… Show more
“…(21) O perfil encontrado mostrou que uma parcela importante das pessoas acometidas pela DRC está na faixa etária economicamente ativa, elevando os gastos públicos (benefícios/aposentadorias). (22) Dados do inquérito americano National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES), mostram que a prevalência da DRC avança com a idade. (23) Quanto a baixa escolaridade encontrada, resultados equivalentes foram observados em outras pesquisas, fator que pode contribuir para a não adesão ao tratamento e na progressão da doença renal crônica.…”
Conflitos de interesse: nada a declarar.
ResumoObjetivo: Avaliar a presença de isquemia na porção distal das mãos dos membros superiores com Fistula Arteriovenosa (FAV) de pacientes em Terapia Renal Substitutiva (TRS) através da termografia por infravermelho.Método: Amostra composta por 15 pacientes em TRS por hemodiálise por meio de FAV que responderam um questionário elaborado pelos próprios autores com as seguintes variáveis: dados sociodemográficos, diagnóstico, sinais vitais e dados sobre a FAV. Para obtenção dos termogramas das mãos com e sem FAV foi utilizado uma câmera termográfica por infravermelho C5, FLIR Systems, fixada a 50 cm das mãos dos participantes, privilegiando o enquadramento bilateral enquadrando ambas as mãos. Os dados obtidos foram organizados em planilha de Excel 2011® e comparados estatisticamente utilizando o programa Microcal Origin 6.0, para avaliar se existia diferença entre as médias de temperatura.Resultados: Com relação as variáveis sociodemográficas, o gênero masculino foi o predominante, faixa etária com média de 45 anos, ensino fundamental (incompleto/completo), casados e provenientes de outros municípios. A termografia demonstrou que há diferença de temperatura entre as mãos com FAV e sem FAV, com variação na temperatura de 1,78°C (± DP 1,99°C), menor para as mãos com FAV.Conclusão: A análise da distribuição do sangue das mãos por meio da termografia pode fornecer evidências sobre a microcirculação periférica e orientar o diagnóstico precoce e o tratamento da isquemia induzida por FAV em indivíduos em TRS, como ferramenta inovadora de diagnóstico auxiliar das complicações dos acessos venosos de pacientes em hemodiálise.
“…(21) O perfil encontrado mostrou que uma parcela importante das pessoas acometidas pela DRC está na faixa etária economicamente ativa, elevando os gastos públicos (benefícios/aposentadorias). (22) Dados do inquérito americano National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES), mostram que a prevalência da DRC avança com a idade. (23) Quanto a baixa escolaridade encontrada, resultados equivalentes foram observados em outras pesquisas, fator que pode contribuir para a não adesão ao tratamento e na progressão da doença renal crônica.…”
Conflitos de interesse: nada a declarar.
ResumoObjetivo: Avaliar a presença de isquemia na porção distal das mãos dos membros superiores com Fistula Arteriovenosa (FAV) de pacientes em Terapia Renal Substitutiva (TRS) através da termografia por infravermelho.Método: Amostra composta por 15 pacientes em TRS por hemodiálise por meio de FAV que responderam um questionário elaborado pelos próprios autores com as seguintes variáveis: dados sociodemográficos, diagnóstico, sinais vitais e dados sobre a FAV. Para obtenção dos termogramas das mãos com e sem FAV foi utilizado uma câmera termográfica por infravermelho C5, FLIR Systems, fixada a 50 cm das mãos dos participantes, privilegiando o enquadramento bilateral enquadrando ambas as mãos. Os dados obtidos foram organizados em planilha de Excel 2011® e comparados estatisticamente utilizando o programa Microcal Origin 6.0, para avaliar se existia diferença entre as médias de temperatura.Resultados: Com relação as variáveis sociodemográficas, o gênero masculino foi o predominante, faixa etária com média de 45 anos, ensino fundamental (incompleto/completo), casados e provenientes de outros municípios. A termografia demonstrou que há diferença de temperatura entre as mãos com FAV e sem FAV, com variação na temperatura de 1,78°C (± DP 1,99°C), menor para as mãos com FAV.Conclusão: A análise da distribuição do sangue das mãos por meio da termografia pode fornecer evidências sobre a microcirculação periférica e orientar o diagnóstico precoce e o tratamento da isquemia induzida por FAV em indivíduos em TRS, como ferramenta inovadora de diagnóstico auxiliar das complicações dos acessos venosos de pacientes em hemodiálise.
“…As complicações relacionadas ao primeiro acesso vascular tiveram a infecção como a mais prevalente. Esse dado corrobora com a literatura, a exemplo do estudo realizado por Coutinho BS, et al (2021), no qual se constatou que a infecção foi a complicação de maior prevalência (34,6%) no grupo de pacientes que dialisavam por cateter. Segundo o trabalho de Pereira MI, et al (2019) a infecção pode advir da contaminação dos conectores do cateter, da contaminação do lúmen durante as sessões de HD ou da migração da flora da epiderme para a superfície externa do cateter.…”
Objetivo: Avaliar os tipos de acessos vasculares de pacientes em terapia hemodialítica ambulatorial e o impacto na qualidade de vida. Métodos: Estudo transversal, descritivo-analítico, realizado em uma clínica na região sudoeste da Bahia. Foram avaliadas características sociodemográficas, clínicas, de acesso vascular (AV) e de qualidade de vida (QV). A associação entre variáveis categóricas foi avaliada pelo teste de Quiquadrado de Pearson e Exato de Fischer, considerando p<0,05. Os dados foram analisados no programa IBM SPSS, versão 21. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Foram avaliados 187 pacientes, sendo que 85,0% iniciaram a terapia com cateter duplo lumen (CDL). No primeiro AV houve registro de complicações em 35,0% dos pacientes, sendo a infecção a mais frequente (50,0%). Com relação a ocorrência de sintomas durante a HD, 63,4% relataram de 3 a 5. Verificou-se que o tipo de AV no início da hemodiálise (HD) (p=0,007), o número de CDL confeccionados (p=0,038 e p=0,0037), complicações no primeiro AV (p= 0,001) estiveram associados estaticamente com variáveis de QV. Conclusão: O CDL foi o AV mais frequente para início da HD. O tipo de AV, o número de CDL confeccionados e as complicações no primeiro AV estiveram associados com QV.
“…A FAV, por ser um acesso permanente, apresenta vantagens no que se refere a praticidade e a menor necessidade de manutenção. Além disso, em relação às complicações, a mais frequente entre os pacientes submetidos à FAV foi o hematoma, considerado comum e de simples resolução (COUTINHO BS, et al, 2021). Já a taxa de infecção variou entre 0,32% e 0,70% em um estudo realizado em 2018, sendo o acesso para hemodiálise com menor índice dentre os analisados na pesquisa (SILVA JW, et al, 2018).…”
Objetivo: Identificar na literatura médica evidências positivas e negativas dos acessos disponíveis para hemodiálise. Revisão bibliográfica: Quanto à escolha do Cateter de Curta Permanência (CCP), verifica-se adequada em pacientes necessitados de hemodiálise imediata. Contudo, deve ser substituído por PermCath ou Fístula Arteriovenosa (FAV) quando possível, pois ele apresenta o maior risco de infecção primária da corrente sanguínea em casos de permanência estendida. Sobre o Cateter de Longa Permanência (CLP), observa-se coerência quando usado em pacientes que aguardam ou que não possuem vasos prévios para a realização da FAV, entretanto, o CLP apresenta riscos consideráveis de infecção. Sobre a realização da FAV, evidencia-se maior segurança e durabilidade, além de um menor risco de infecções, embora seu uso precoce promova a possibilidade de falha e demande múltiplas intervenções. Considerações finais: Ainda que a FAV seja a opção de menor risco de infecções em comparação com os catéteres tradicional e de longa permanência, conclui-se que é importante a análise individual e personalizada para oferecer o tratamento ideal para o momento do paciente, considerando seu estado de saúde e comorbidades presentes.
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