O uso de substâncias psicoestimulantes entre acadêmicos: uma revisão integrativa

Abstract

O aprimoramento cognitivo farmacológico é o uso de uma droga com o intuito de melhorar a cognição. O uso de medicamentos psicoestimulantes sem necessidade ou indicação médica vem aumentando devido uma busca por substâncias que auxiliem os acadêmicos dando mais disposição para estudar por mais tempo, principalmente em consequência as exigências e sobrecargas sofridas por partes dos estudantes. No entanto, esse uso indiscriminado pode causar muitos prejuízos a saúde destes usuários, como dependência e até transtornos mentais. Os dados foram buscados com base em diversas pesquisas, sendo elas tanto de artigos de revisão quanto artigos originais, ambos encontrados em revistas da Pubmed Unique Identifier, Periódicos da CAPS (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de nível Superior), SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), Google Academics, sendo definido artigos com qualidade entre o período de 2011 a 2021. A seleção foi feita com base em critérios de inclusão que correspondem aos objetivos da pesquisa para 10 artigos que foram analisados e os resultados foram distribuídos em tabelas. Através desta análise, foi possível perceber que os estudos apontam que o uso de psicoestimulante está se tornando cada vez mais comum e que variam desde o uso de bebidas energéticas ao consumo de psicotrópicos, sendo que a cafeína foi a substância mais utilizada em questão de quantidade e o metilfenidato sendo de uso mais recorrente estando presente em todas as pesquisas. Os resultados mostraram que estes números crescem muito, por serem consumidos por um público cada vez mais precoce, devido ao alto nível de exigências que os alunos são submetidos, principalmente no ambiente acadêmico. Os estudos analisados também apontaram os efeitos colaterais destas substâncias que variam de insônia e irritabilidade, a distúrbios neurológicos graves e desenvolvimento de vício. O estudo mostrou que é necessário que haja uma preocupação com o uso dessas substâncias sem prescrição devido ao aumento gradativo e precoce entre estudantes e ao mesmo tempo precisa de políticas e pesquisas que informem e conscientizem sobre o consumo e as consequências deste.