O uso de sibutramina para emagrecimento: uma revisão integrativa sobre os riscos e benefícios do uso desse fármaco

Abstract

Introdução: A obesidade é um sério problema de saúde pública que faz com que a população busque alternativas rápidas para a rápida perda de peso, logo, os fármacos que inibem o apetite são vistos como um recurso para isto, porém, o consumo abusivo pode gerar efeitos colaterais, além de riscos à saúde. A sibutramina é indicada para tratar a obesidade, sendo capaz de induzir a perda de peso através da redução da ingestão de alimentos e do aumento do gasto energético. Entretanto, sua utilização deve estar amparada pela prescrição de um profissional pois resultados adversos são comuns após utilização desta substância. Assim, esta pesquisa objetiva levantar, através da bibliografia, os efeitos, riscos e benefícios do uso da sibutramina para o emagrecimento, resgatando conceitos já definidos na literatura. Revisão: Trata-se de uma revisão bibliográfica do tipo integrativa. O levantamento de dados científicos é oriundo de produções científicas publicadas de 2014 a 2021, no idiomas português, indexadas na base de dados da MEDLINE-PUBMED, BVS, LILACS e SCIELO. Também é apresentada a legislação que regulamento o uso da sibutramina no Brasil. Discussão: A sibutramina é o medicamento mais indicado para pessoas com obesidade. Apesar de frequentes efeitos colaterais, estudos comprovam que a sibutramina pode gerar perda de peso significativa, melhorando ou inibindo riscos de morbidades relacionadas à obesidade. Considerações finais: Mesmo sendo considerado por grande parte da literatura como um medicamento capaz de reduzir o peso, a sibutramina pode trazer algumas reações ações indesejáveis, sendo as mais comuns relacionados com o sistema cardiovascular. A literatura apontou que a substância traz um perfil de segurança favorável para um grupo de pacientes obesos que não apresentam doenças cardiovasculares de modo que possui benefícios, mas também apresenta riscos, portanto, seu uso deve ser fundamentado em critérios adequados.

Imunização contra o papilomavírus humano (HPV): avanços e entraves no combate ao câncer de colo uterino

“…No entanto, ao longo dos anos, surgiram preocupações quanto à segurança desse medicamento, especialmente em relação a possíveis efeitos colaterais cardiovasculares, tais como hipertensão arterial, taquicardia e outros problemas relacionados ao coração. Além disso, houve relatos de efeitos psiquiátricos, como ansiedade e depressão, em alguns pacientes (ALMEIDA et al, 2021).…”

“…Esses medicamentos são frequentemente prescritos para idosos, com a finalidade de aliviar desconfortos relacionados à alimentação, através da redução da secreção gástrica e aumento do pH estomacal. São eficazes no tratamento de diversas condições, como refluxo gastroesofágico (DRGE), dispepsia de causa desconhecida ou funcional, esôfago de Barrett e prevenção de úlceras pépticas associadas ao uso de antiinflamatórios não esteroidais (AINES) (BARBOSA, et al, 2021). Os IBP's apresentam um pKa de 4,0, o que resulta no acúmulo do medicamento no ácido canalículo secretor.…”

“…Para minimizar esses efeitos adversos, os prescritores frequentemente prescrevem, concomitantemente os IBPs como omeprazol e esomeprazol (COMIN e KALLMES, 2011). Estes medicamentos têm a função de reduzir a produção de ácido gástrico, protegendo assim a mucosa gástrica e diminuindo o risco de complicações gastrointestinais (BARBOSA, et al, 2021).…”

Manejo da obesidade: uma revisão narrativa dos tratamentos com foco na cirurgia metabólica

“…Os fármacos antiobesidade possuem a finalidade de diminuir o apetite, inibir a absorção de lipídios ou aumentar o gasto energético e intensificar a termogênese, com ação em neurotransmissores que promovem a recaptação de serotonina Uhlmann, 2021). Sua utilização deve ocorrer de forma secundária, quando os indivíduos não conseguem atingir a perda de peso necessária com a inserção de mudanças no estilo de vida, ou quando desenvolvem patologias decorrentes da obesidade que possam oferecer algum risco à sua saúde (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica -ABESO, 2019).…”