A precarização do trabalho docente não é um fenômeno recente, todavia ela tem ganhado contornos mais nefastos a partir da implementação de determinadas políticas educacionais. O artigo tem como objetivo analisar algumas das implicações das recomendações do Banco Mundial diante do processo de precarização do trabalho docente. Para tanto, recorreu-se ao método do materialismo histórico-dialético, para examinar o documento “Um ajuste justo: análise sobre a eficiência e equidade do gasto público no Brasil”, produzido pelo Banco Mundial. Os recursos metodológicos adotados são a revisão bibliográfica e análise documental. Justifica-se a investigação diante da grande influência de organismos internacionais nas políticas brasileiras. Os resultados revelaram que as propostas do Banco Mundial contribuem para a precarização do trabalho docente, inclusive algumas materializadas em reformas trabalhistas e previdenciárias. Ao fazer isso, o BM (2017) desprivilegia o setor público, sobretudo, a educação pública, destituindo-a de sua função primordial de humanização e emancipação.