A hiperidrose é uma doença benigna, relatada em menos de 1% da população e é uma alteração fisiológica que traz prejuízos imensos aos pacientes, evoluindo inclusive para fobias sociais. Alguns tratamentos convencionais não são eficazes ou arriscados em casos mais severos. A história clínica e o exame físico são ferramentas importantes na avaliação da gravidade e para indicação da terapia mais apropriada à cada caso. Para todos os graus de Hiperidrose, tem-se a terapêutica minimamente invasiva com Toxina Botulínica A que revela sua excelência, e o tratamento consiste basicamente em inibir os estímulos do sistema nervoso simpático. O objetivo desta pesquisa é correlacionar os tipos de hiperidroses e observar os efeitos da toxina botulínica do tipo A conceituando os aspectos relacionados ao diagnóstico, tratamento, qualidade de vida e a duração dos resultados obtidos. Trata-se de um estudo sistemático e explicativo fundamentado em artigos científicos que se encontram em consonância com os descritores controlados pela Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Banco de Dados SciELO e pelo Google Scholar. A partir dos dados sistematicamente coletados, conforme o método descrito acima pode-se verificar a qualidade do uso da Toxina Botulínica, em todos os diferentes tipos de Hiperidroses e, quando comparado a outras terapêuticas, clínicas ou cirúrgica, o custo de manutenção do tratamento com a Toxina demonstra ser mais o vantajoso. Apesar de ser um tratamento paliativo, é o que indigita o menor números negativos, tendo sua excelência na ausência de sudorese compensatória e, portanto, sugere-se a necessidade de o indicar como um primeiro tratamento.