O significado da amamentação na construção da relação mãe e filho: um estudo interacionista simbólico

Abstract

Agradeço aos que, explícita ou implicitamente contribuíram para que esta pesquisa fosse concluída. Destaco entre outros: À Prof.ª Dr.ª Isília Aparecida Silva, minha orientadora, pela sabedoria e experiência, que pautaram suas orientações, proporcionando-me a oportunidade ímpar de crescimento intelectual. À Escola de Enfermagem-USP-SP, Curso de Enfermagem da Famema e Unimar, pela possibilidade de crescimento profissional. À equipe da Associação Feminina de Marília-Maternidade e Gota de Leite e Secretaria Municipal de Saúde de Marília, pela disponibilidade e colaboração para o desenvolvimento deste estudo. Às Prof.ª Dr.ª Margareth Angelo e Prof.ª Dr.ª Magali A.A. de Moraes, colaboradoras deste processo no exame de qualificação. À Maria Isabel, professora de Inglês, pela paciência e ajuda na tradução e transcrição dos textos. À Sarah, filha do coração, e Elisângela, pela dedicação e ajuda na transcrição das entrevistas. À Joana D'Arc, professora de Língua Portuguesa, pela revisão final do texto. Às bibliotecárias, Helena, da Famema e Isabel, da EE-USP, pelo apoio e especial atenção na revisão bibliográfica. Ao Paulo, meu irmão, Lívia e Victoria pela acolhida em sua casa, apoio e incentivo durante toda trajetória. Aos Amigos, ao me reportar a vocês não citarei nomes para não correr o risco de esquecer alguém ou de valorizar mais uns do que outros, todos foram Agradecimentos extremamente importantes durante esta trajetória da minha vida profissional. Sei que não mediram esforços, por isso deixo aqui meus agradecimentos pela escuta, incentivo, apoio e até mesmo, pelas orações que me confortaram nos momentos difíceis. Aos estudantes, incentivadores para o meu aprimoramento profissional. À Helena, minha secretária do lar, que durante esta trajetória cuidou do meu lar e, ainda, me acalmava nos momentos de dificuldades e me incentivava quando tudo parecia perdido. Às Mulheres/mães que participaram desta pesquisa, pela disponibilidade, carinho e emoção ao compartilharem suas experiências, pois sem elas, não teria sido possível realizar este estudo. Palavras-chave: Aleitamento materno. Relações mãe-filho. Apego ao objeto.

Significando O Amamentar Na Prisão

“…In this context, as breastfeeding is as a strong link which is capable of creating a greater connection, 29 the woman suffers when weaning is requested, which she seeks to mitigate by examining the circumstances of her penal condition, and then act by refusing or agreeing to stop breastfeeding in advance, before the child is handed over to another person at six months of age. In this way, weaning is perceived as a break in the bond and causes the woman to feel uncertain about what is best for the child, and her actions are defined based on what may be most damaging to the child; in her point of view, weaning can cause suffering, but refusing to wean also causes suffering.…”

Amamentação no ambiente prisional: A experiência de detentas em penitenciárias do Estado de São Paulo

“…Os resultados do estudo de Huang, Atlas e Parvez (2012) se aproximam desses achados, ao revelarem que as gestantes presas identificam a amamentação como elemento principal e exclusivo da identidade materna, um cuidado que poderia ser desempenhado apenas por elas tornando-as especiais. O reconhecimento da amamentação como elo exclusivo e forte também é um resultado do estudo, de Siqueira (2012), com mulheres em liberdade, significando a base do relacionamento afetivo entre mãe e filho e não podendo ser experimentado por outros membros da família.…”

O significado da vivência do câncer de mama para mulheres jovens

“…Alguns autores (HAGUETTE, 1992;SAMPAIO, 2013;SIQUEIRA, 2012) É a partir disso que este referencial teórico atribui destaque à natureza da interação ao invés de focar apenas no indivíduo e suas características de personalidade ou estrutura social em si, como causa do comportamento humano, além disso, a dinâmica da atividade social que acontece entre as pessoas também é destacada. Assim, o ser humano passa a ser percebido como um ser ativo, já que a interação consiste nas suas ações em relação aos outros, ou seja, age, percebe, interpreta e retoma esta mesma ação.…”

“…Assim, o ser humano passa a ser percebido como um ser ativo, já que a interação consiste nas suas ações em relação aos outros, ou seja, age, percebe, interpreta e retoma esta mesma ação. Dessa forma, o indivíduo é compreendido através de sua ação no presente, que pode ser influenciada por situações que aconteceram no passado, e também pela interação do presente, espaço no qual suas perspectivas são construídas, transformadas e recolocadas nesta interação, e a partir daí concebe a comunicação (CHARON, 1989;SIQUEIRA, 2012). O ser humano é ativo na sua experiência, visto que, à medida que interage, age no presente influenciado pelo que está passando, e aplica aspectos que vivenciou no passado (CHARON, 1989).…”

“…O ser humano é ativo na sua experiência, visto que, à medida que interage, age no presente influenciado pelo que está passando, e aplica aspectos que vivenciou no passado (CHARON, 1989). Ou seja, o indivíduo constrói uma percepção pessoal do mundo baseada na realidade social desenvolvida por meio da interação com os outros (CHARON, 1989;SIQUEIRA, 2012).…”