O sertão na obra de dois cronistas coloniais: a construção de uma imagem barroca (séculos XVI-XVII)

Silva, Kalina Vanderlei

doi:10.15448/1980-864x.2006.2.1356

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“…Acesso em: 27 de mai. 2023. século XV, referindo-se, inicialmente, as áreas circundantes da costa e mais tarde aos interiores, vastos e isolados, marcados pela ausência de habitantes 7 . Na historiografia brasileira, Capistrano de Abreu, 8 em fins do século XIX, preocupou-se com a construção histórica dos sertões coloniais, em seus ermos e asperezas, providos de uma multiplicidade em sua formação que os categorizou como "os sertões de fora, desde Paraíba até o Acaracu no Ceará" e "os sertões de dentro, desde o rio São Francisco até o sudoeste do Maranhão."…”

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Das ribeiras e fazendas às vilas e câmaras: elites sertanejas do Rio Grande do Norte, séc. XVIII e XIX

Silva

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Meus sinceros agradecimentos àqueles que contribuíram com a construção desse trabalho de forma direta ou indireta. De forma especial, À minha família, em particular, à minha mãe, minha primeira professora e incentivadora na vida escolar e acadêmica, agradeço os esforços despendidos ao longo desses anos na realização dos meus sonhos. Ao meu pai, pelos exauridos sacrifícios e pelo exemplo, apesar da sua simplicidade, de dedicação e trabalho duro. À minha tia, que me criou e que participa ativamente até hoje dos momentos mais importantes da minha vida. À Marcleane, por acreditar no meu potencial e me encorajar em tantos momentos.Ao meu orientador, Rodrigo Ricupero pela confiança no meu trabalho e pelas valiosas conversas de orientação. À MuirakytanMacêdo, um mestre e amigo, de quem trago saudades e recordo com carinho os tempos de orientação na UFRN-CERES. Com ele aprendi o ofício de historiador e a cantar minha terra, o Seridó. À Thiago, grande estimulador dessa pesquisa e uma presença amiga fundamental nesse processo. À Helder Macedo, pela disponibilização das fontes utilizadas na construção deste trabalho e por todo o conhecimento compartilhado sobre o Seridó. Aos meus colegas do grupo de pesquisa Antigo Sistema Colonial: estrutura e dinâmica, Dannylo, Mário, Roger, Flávia, Isabella, Ronaldo, Valter e Guilherme por dividirem comigo as dores e alegrias da pós-graduação e pelas horas empregadas na leitura dos meus textos. Ressalto, em especial, Gilberto (pelo acolhimento e amizade nos últimos anos) e Rafael (pelo conhecimento dividido e importantes comentários acerca deste trabalho). Aos meus irmãos da Comunidade Católica Shalom, pelo suporte espiritual e emocional durante esses anos. Aos meus amigos, minha segunda casa, pelas memórias construídas ao longo desse mestrado. De forma particular agradeço à Maiara, Michel, Ana Carolina, Juscelino e Romário, pelos inúmeros conselhos e por todo apoio durante essa trajetória. Ao CNPq, pelo financiamento desta pesquisa.A Cátedra Jaime Cortesão, pelos debates valiosos, que contribuíram na construção desta pesquisa. E por fim, agradeço à Deus, minha fonte de luz e sabedoria nessa caminhada. Cadeia Velha Em cima no Senado da Câmara Alguns homens bons Embaixo na Casa de Cadeia Alguns homens maus Ali geminados e eternos Imunes a salitre e ferros Espelham-se em mil ecos No chão fátuo de séculos Muitos chegam a nossos dias Sem ferrugem, cor, estrias Até hoje mordem e sopram O que botam, tiram e tomam Pilhando a gentalha à faca, Embolsam drágeas e macas Sangram impostos na veia Fugindo alegres da teia Que nunca foram algemas Ou laços na velha (ou nova) cadeia.Muirakytan K. de Macêdo RESUMO O processo de ocupação colonial do interior da América portuguesa a partir do século XVII, a exemplo dos sertões do Seridó, teve início mediante desdobramento da ocupação litorânea. Tal contexto, em grande medida, se articulou à exportação do açúcar, impulsionada pela expansão mercantil europeia, configurando-se à dinâmica colonial. O crescimento populacional na costa e a necessidade de novas áre...

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