O resgate da oralidade na cultura e nos meios de comunicação auditivos no contemporâneo

Abstract

À minha mãe, Solange, a dona Sol, que sempre acreditou no meu potencial e que, morando na roça, em sua infância, ouvindo o rádio, não se sentia só. Sonhava em um dia ter uma experiência com aquele meio. Quando Deus lhe desse um filho, quem sabe... O sonho, a Sol, o som acolheram o menino que, em seu útero, já ecoava sons graves e através deles estabeleciam conexão. Ambos foram embalados na cultura do ouvir e hoje ela é a melhor ouvinte da Rádio USP. Gratidão por me guiar e sempre ser meu porto seguro. Ayunni, meu amor, gratidão por ser essa mulher tão amorosa, guerreira, iluminada, paciente, boa ouvinte e a melhor parceira que Deus poderia me confiar. Foi a oralidade que nos aproximou. Foi a vibração da palavra falada e a alma por trás dela que nos conectou. Gratidão por tornar nossas vidas mais ricas, belas e completas com nosso amor maior, a Mel, a Ximiumi. Filha, mesmo chorando nas madrugadas, requisitando o papai, fazendo uma série de pedidos, querendo ir no balanço ou na piscina, pedindo para contar histórias (mais uma vez o poder da oralidade em nossas vidas) dizendo: "quero mais um, paaaaai", gratidão pelas desafios que nos ajudou a chegar até nossa vitória. Gratidão ao meu primeiro orientador Mauro Wilton pelas aulas, depois orientação, apoio, carinho e fé no meu talento. A oralidade nos aproximou e nos deixou a melhor marca, a da amizade. Ao querido orientador, companheiro de Rádio USP e amigo de longa data, Ciro Marcondes Filho. Tenho muito orgulho e alegria no coração de tê-lo em meu círculo de amigos, que conto nos dedos. Você foi a luz na academia que, sabendo que eu dava meus primeiros passos no escuro, não me ofereceu uma bengala, mas como um sábio, que é, soube me guiar pela voz, pelo Nada Brahma. Sua falada ao vivo e sua obra, modificaram minha percepção de mundo. No Teatro do Mundo, gratidão por ter sido o melhor diretor que um ator poderia esperar. Cada cena foi um acontecimento! #Gratidão: Márcia Marcondes, por mais de uma Dezena (uma Centena) de motivos; À minha sogra dona Inaia, uma sírio-libanesa, sagitariana de grande coração. Ao Lula, minhas irmãs Karina, Carol e Rayna e sobrinhas Rafinha, Milene e Thalita. Ao meu irmão Robert, o Beto, que tão cedo se foi deixando um vazio e uma memória tão linda. Ao meu pai que mesmo distante, buscou reduzir a distância. À todos da família Morais(es), Derani, Santos e os Machado de Avaré. Aos meus amigos: Vagner