O protestantismo entre os índios Palikúr do Rio Urucauá (Oiapoque, Brasil)

Abstract

\0 -f iCl .-\ Pl~ELT~1I~.: \R E:rpedi1 o .: -4 r11at1d ( 'i\ f tL.eu Pn raen e E m fl io Goel d i. Be lén1) O .. -P nlikúr !•or an1 idcn11fi~Jcto 1niLi Jln1ente 1Jo r \ ~icente Pinzo n em 1 ' 155 (). na '-º ta ,•:tua c:a u i11Jr~21: 1 e~qu rL~a da f (. 1Z Jo ..\n1azo na { Bra -il-T rata d o -. 1 ~ 9 9 . l : ~ ( , . E n1 1 7 ~ 9 . D • .-\ n Y i 1 l j á e _ i n d i e a m ai_ par a o i nte ri l, r. 11 t r e o Cu r t1 pi ~ e a b 2 e e i r a~ d C '11 e o e n e ( i b i d. : n1 a lJ 3 1 9 ) . Em 1 S 1 3. 'c gt1nd(") Lep rieu r, esta \ •an1 e-palh ado -p~ lo Ct1 ri pi. C açá e o br-2t t1do re]l L~rt1caúa ( e lldrC'1 ll. 1 ~ 6 7. '") :..+30). E pel a d~cada de 19u0. a po~1t1Iaçjo do Curi "'i c,-ta\•a Lt n. tituída principa1n1ente por ••b r3, ileiro_ re-f11giaul1s~•. a do L~a ,á p r Ín<lil ~ .~r u~1!1 ~ a do L'"rt 1cau á por Palikúr . ~ t\? .. ,•ari:1ndo e ntr e 200 e :oo (id. I~ 9:: 377-7 9) . à ~s~i111 que findou o cl1n r~•s -icrlc, fra,zcc) -br o /feir e), cn1 ! 900 . <""~ P~1l 1 kJjr ~2 tran,f~riJn1 par3 3 n1argc:11 esq11erda do Oiap oq ue l Gui ~1 na Fr a11L~~' ª) , porén1 . tendo sof rido ignifi ati \ a... b a i x a~ p 0 r n 1 o t i \•o d e n f e r n 1 i d a J e s. r ~to r n a r a n 1 p :~ r '] o l .. ru ( :.1 u á. e x -ceruanJo Se i11L li\ •ídt10 ... que pern1ane eran1 nc laclo frJI1LCS \ ~~in1t1Lndaju. 19: 6 : l 7) . Entr t 1n~ . o.: que r tornJran1. c0ntii1uarJn1 n1ais Ii.::-acios ao

Ancestral Waters: Material Culture, Notion of Transformation and Shamanism in the Stilt Villages in Eastern Amazonia

“…The mediation between the tangible and nontangible worlds takes place through so-called shamanic flights (Carneiro da Cunha 1998 ;Chaumeil 1983;Hugh-Jones 1996;Reichel-Dolmatoff 1978a,b;.These flights have been widely described by anthropologists: 'displacements in the invisible paths that cut through the entire cosmic space' among the Waiãpi of Amapá (Gallois 1988, 42;; among the Baniwa shamans of the upper Rio Negro, on the border between Brazil, Colombia and Venezuela, who travel to 'the highest levels of the cosmos where they meet the Master of Disease' (Wright 1996, 80); among the Yanomami whose shamans travel to communicate with the spirits in a place above the sky, 'near the house of ghosts' (Taylor 1996, 132) or the shamanic prophetic tones of the destruction of the world at the 'fall of the sky' (Kopenawa & Albert 2016); among the Asurini shamans who travel with the spirits who live in 'dwellings in other cosmic spheres' (Müller 1996, 154; among the Marúbo of the Amazon, in which the shamans' journey consists of a visit to the maloca of the 'benevolent singing and dancing spirits' (Montagner 1996, 175) or the journey of the spirits that inhabit the singing pots among the Wauja of the Xingu (Barcelos Neto 2011); among the Kanixawa of Acre whose shaman is taken to heaven by the king vulture (Lagrou 2009, 201; and returns to teach his people what he saw there, and among the Palikur of Amapá the long journeys of the shamans through their dreams were described (Arnaud 1996).…”

Adaptations in the transformation of cassava (Manihot esculenta Crantz; Euphorbiaceae) for consumption in the dietary management of diabetes: the case of Palikur, or Parikwene People, from French Guiana

“…The nutrition and food transition, and some of its aspects, have been previously documented in connection with Parikwene food systems and diet (27,30,31,61,73). Amidst Parikwene narratives linking such transitions to increased consumption of imported and market foods with an increasing prevalence and incidence of diabetes (69), cassava tubers remained the staple food item in Parikwene households, though not unscathed from changes through time.…”

“…From the first cases of diabetes recorded among Parikwene living in Brazil during the 1970s (27), food acculturation has been pointed out as a culprit, with some authors also suggesting the high consumption of cassava tubers (27,73). Since the late 1960s, various forms of diabetes (i.e., J type and pancreatic diabetes) have been associated with specific dietary practices, and more specifically cyanide-yielding substances, such as cassava (74,75).…”

O real que não é visto: xamanismo e relação no baixo Oiapoque (AP)

“…Os estudos relativos à história e organização social surgidos a partir da década de 60 com Arnaud (1968a;1989a1989b[19691980;, Grenand & Grenand (1987), Dreyfus (1981) e CEDI (1983) -todos precedidos pelo trabalho pioneiro de Nimuendajú (1926) foram acrescidos de novas abordagens e temas explorando aspectos diversos, mas integrados dentro de uma visão processualista da história cujo foco incide nas relações intra e intergrupos e nas redes de sociabilidade delas derivadas. Nesse horizonte estão os trabalhos de Vidal (1999a;2001b; no prelo) cobrindo assuntos sortidos, como cosmologia, etnohistória, tecnologia e cultura material, parentesco e organização social; os de Tassinari (1998;, respectivamente sobre o processo de construção cultural e os circuitos de trocas empreendidos pelas famílias karipuna do rio Curipi e sobre parentesco Galibi-Marworno; as pesquisas de Dias (2000;, respectivamente explorando os itinerários terapêuticos das famílias karipuna e o consumo de bebidas alcoólicas entre os quatro grupos da região e as formas pelas quais tal consumo se estrutura socialmente; a pesquisa que deu origem à dissertação de mestrado de Capiberibe (2001) que aborda a instituição da igreja pentecostal entre os Palikur do rio Urukauá nos últimos anos 60, o seu processo de conversão e os ajustes culturais decorridos, exame que, de certa forma, se prolonga agora em nova fase.10 Integra também a lista o recente trabalho de Musolino (2006) sobre as intersecções e co-pertenças das identidades étnica e nacional protagonizadas pelos Palikur em ambos os lados da fronteira Brasil-Guiana Francesa; as pesquisas do casal Green (2003) focada em mitologia e tradição oral dos Palikur do rio Urukauá, além de pesquisa embrionária sobre identidade, territorialidade e meio ambiente na reserva indígena do Uaçá (Kohler, 2006).11 imobilidade territorial, distribuição espacial e regras de residência.…”