ResumoAs tartarugas marinhas compreendem sete espécies que ocorrem no mundo todo, sendo cinco delas encontradas no Brasil: Lepidochelys olivacea (Eschscholtz, 1829) (Tartaruga Oliva), Chelonia mydas (Linnaeus, 1758) (Tartaruga Verde), Dermochelys coriacea (Vandelli, 1761) (Tartaruga-Gigante ou Tartaruga-de-couro), Eretmochelys imbricata (Linnaeus, 1766) (Tartaruga-de-Pente) e Caretta caretta (Linnaeus, 1758) (Tartaruga-cabeçuda). Estas espécies marinhas desenvolvem um ciclo de vida que envolve também a desova de ovos em praias urbanas. É evidente a grande eficiência de deslocamento dessas tartarugas marinhas, uma vez que as distâncias percorridas no meio oceânico são longas. Estes animais estão ameaçados de extinção e no litoral da Paraíba (Nordeste do Brasil) existe a ONG -Guajirú que cuida da preservação dessas espécies. A ONG -Guajirú tem como meta principal realizar o monitoramento desses indivíduos, estimando as taxas de natalidade e mortalidade nas praias urbanas da grande João Pessoa. Além disso, a ONG faz um trabalho de educação ambiental com a população local. Este estudo acadêmico teve como objetivo pesquisar o fenômeno da migração das tartarugas marinhas, suas causas e consequências, além dos problemas ambientais que impedem que estes animais completem seu ciclo de vida. Foram executadas pesquisas bibliográficas, realizadas visitas de campo, percorrendo um trecho das praias do Bessa e Intermares à procura de ninhos de desovas das tartarugas marinhas nesta região. Foram realizados também registros fotográficos nas áreas de desova. Como resultados podemos avaliar que embora o campo magnético seja uma fonte de informação muito precisa para a orientação dessas espécies e a taxa de natalidade ser elevada para as mesmas, retornam à praia poucos indivíduos, pois a maioria é vítima de problemas ambientais, como: poluição, urbanização ou fatores naturais.