O Porto visto pelo Doutor João de Barros em meados do século XVI

Abstract

In the middle of the 16thcentury, Doutor João de Barros wrote Geographia d'Entre Douro e Minho e Tras-os-Montes,a book that represented an important geographic and chorographic account of those regions, with interesting details that include not only urban and architectural descriptions, but also elements related to economic activities, social relationships, devotions,and legends, among many others. The city of Porto stands out for the detailed descriptionin this book, recently republished. The analysis ofother contemporarysources and recent historiographic studies will enlighten us about the historical rigor of this 16thcentury account

Ensino Profissional Técnico: caminhos percorridos por João Lüderitz para a reorganização do ensino de matemática (1909)

“…O Quadro 1 apresenta um total de quatro documentos retornados durante a pesquisa realizada. Fonte: Adaptado de Lüderitz (1909) Observa-se que João Da Bélgica para a Suíça, Lüderitz (1909) visitou as seguintes escolas: escola de ofícios, escola…”

“…Igualmente observado sobre a prática de atelier, realizada com desenho detalhado com a intervenção dos contramestres. Na Suíça, Lüderitz (1909) relata que a escola de Mecânica, em Genebra, tinha o intuito de formar operários mecânicos e eletricistas, comportavam alunos com idade de 15 anos, bem como na escola de ofícios. Tanto nesta escola como na escola de ofícios os trabalhos realizados pelos alunos passavam a ser de propriedade da escola e vendidos no final do ano.…”

“…De acordo com Lüderitz (1909), um dos mais interessantes institutos de ensino técnico da Suíça, Kunstgewerbeschule, em Zurique, com finalidade de dar aos artífices de ambos os sexos uma instrução sólida e artística, tinha os seguintes ramos: artes gráficas, decoração interna para mobília e pintura sobre qualquer material e artes de indústria têxtil, os cursos eram ministrados nos períodos noturno e diurno para alunos profissionais e industriais. O ensino para estes últimos, de acordo com Lüderitz (1909) era quase unicamente voltado a cadeira de desenho, as oficinas eram com bons aparelhos e modernas, a biblioteca continha vários volumes e foi destacada por ser muito bem organizada e frequentada pelo público. Nesta escola, foram observadas a secção de sedas das fábricas de Appenzell (um tear considerado moderno para época em que o aluno logo executava o seu projeto).…”

“…Em Berna, Lüderitz (1909) chama atenção para as seções dos ofícios de Lehrwerk Stetten, ele aponta as condições para realizar a matrícula neste instituto, tais como: o candidato já deveria ter completado 15 anos, ter comprovado que frequentou e cursou a escola primária ou elementar, ter condição física robusta e sadia, além de um exame de admissão realizado todos os anos por ocasião da nova matrícula (versando sobre escrita e leitura de um trecho em alemão, sem erros, redação de um trecho; quatro operações com números inteiros, frações ordinárias e decimais, conta de juros e porcentagem; desenho geométrico e desenho a mão livre). Ao realizar a matrícula, os pais assinavam um contrato onde estipulava o pagamento de uma multa em casos de danos causados pelo aluno ou pela retirada antecipada dos mesmos, entre outros detalhes.…”

“…Adicionalmente, João Lüderitz destaca a contratação de mestres estrangeiros durante suas viagens, com o objetivo de elevar o padrão de ensino no Instituto de Porto Alegre e, por conseguinte, em todo o território brasileiro. Essas iniciativas refletem não apenas um esforço para atualizar a estrutura física, mas também para aprimorar a qualidade do corpo docente.Ao analisar os apontamentos descritos porLüderitz (1909) e a reorganização da estrutura curricular do ensino de matemática no curso elementar do Instituto Técnico-Profissional nos anos de 1911 e 1912, fica evidente a presença de diversos elementos que indicam a influência dos apontamentos deLüderitz (1909) nesse processo. Entre os elementos identificados, destaca-se a ampliação do tempo do curso elementar para quatro anos, bem como modificações na carga horária dos componentes curriculares.…”