Abstract:Neste artigo, discutimos as políticas públicas de juventude para enfrentamento à violência, que estão sendo desenvolvidas em Alagoas. Utilizamos a Teoria Ator-Rede e considerando a implantação do Plano Juventude Viva (PJV) buscamos contribuir com o campo de estudo da juventude e políticas públicas, analisando especificamente as controvérsias em torno da constituição do público alvo e das propostas do referido plano em Alagoas. Nossa análise indica a imprecisão na delimitação do segmento da juventude a quem se … Show more
“…Tais iniciativas: têm caráter emergencial, não sendo reafirmadas como políticas de Estado (VIGANO; LAFFIN, 2017); fomentam alternativas de mobilidade social ilusórias, ou, em troca dela, limitam a autonomia dos sujeitos (TOMMASI, 2014b;CECCHETTO;CORRÊA;FARIAS, 2016); carregam controvérsias entre propostas e públicos-alvo (FAUSTINO; HUNING, 2015); promovem atividades desamparadas e fragmentadas (ANDRADE; BÓGUS, 2010; PASQUIM; CAMPOS; SOARES, 2016); estimulam valores competitivos e individualistas (PASQUIM; CAMPOS; SOARES, 2016); e esbarram na própria operacionalização (RIBEIRO; MACEDO, 2018). Para boas políticas públicas, os estudos recomendam atender às demandas juvenis e promover iniciativas transversais, coerentes com suas realidades sociais (ABRANTES;TEIXEIRA, 2014;FAUSTINO;HUNING, 2015;MACEDO, 2018).…”
RESUMO: Nesta pesquisa bibliográfica, objetivou-se analisar publicações científicas com a temática educação e cidade, focalizando oportunidades educadoras proporcionadas a jovens na cidade. Através de busca no EBSCO Discovery Service, com os descritores “cidade”, “educação” e “juventude”, selecionaram-se 112 artigos, analisados em nove categorias: 1) Área do Conhecimento; 2) Público-alvo; 3) Área Geográfica; 4) Tipo de Pesquisa; 5) Instrumento Metodológico; 6) Base Teórica; 7) Atividade Desenvolvida; 8) Principais Resultados; e 9) Discussão sobre Cidade. Os resultados revelam diversos usos do território no exercício educativo - variando entre áreas urbanas e rurais, centrais e periféricas -, destacando possibilidades de educar a/com a juventude em práticas urbanas, locais e não institucionalizadas. A escola ainda aparece como central para encontros educativos e criações das juventudes, sendo necessário atividades mais próximas do território. Constatamos significativas experiências educativas territorializadas baseadas na Educação Popular, de Paulo Freire, valorizando os saberes locais, a prática social e relacionando cultura e educação não formal. Concluímos sustentando que as cidades são como arenas interdisciplinares potentes para práticas educativas territorialmente estruturadas, articuladas com vivências e características locais.
“…Tais iniciativas: têm caráter emergencial, não sendo reafirmadas como políticas de Estado (VIGANO; LAFFIN, 2017); fomentam alternativas de mobilidade social ilusórias, ou, em troca dela, limitam a autonomia dos sujeitos (TOMMASI, 2014b;CECCHETTO;CORRÊA;FARIAS, 2016); carregam controvérsias entre propostas e públicos-alvo (FAUSTINO; HUNING, 2015); promovem atividades desamparadas e fragmentadas (ANDRADE; BÓGUS, 2010; PASQUIM; CAMPOS; SOARES, 2016); estimulam valores competitivos e individualistas (PASQUIM; CAMPOS; SOARES, 2016); e esbarram na própria operacionalização (RIBEIRO; MACEDO, 2018). Para boas políticas públicas, os estudos recomendam atender às demandas juvenis e promover iniciativas transversais, coerentes com suas realidades sociais (ABRANTES;TEIXEIRA, 2014;FAUSTINO;HUNING, 2015;MACEDO, 2018).…”
RESUMO: Nesta pesquisa bibliográfica, objetivou-se analisar publicações científicas com a temática educação e cidade, focalizando oportunidades educadoras proporcionadas a jovens na cidade. Através de busca no EBSCO Discovery Service, com os descritores “cidade”, “educação” e “juventude”, selecionaram-se 112 artigos, analisados em nove categorias: 1) Área do Conhecimento; 2) Público-alvo; 3) Área Geográfica; 4) Tipo de Pesquisa; 5) Instrumento Metodológico; 6) Base Teórica; 7) Atividade Desenvolvida; 8) Principais Resultados; e 9) Discussão sobre Cidade. Os resultados revelam diversos usos do território no exercício educativo - variando entre áreas urbanas e rurais, centrais e periféricas -, destacando possibilidades de educar a/com a juventude em práticas urbanas, locais e não institucionalizadas. A escola ainda aparece como central para encontros educativos e criações das juventudes, sendo necessário atividades mais próximas do território. Constatamos significativas experiências educativas territorializadas baseadas na Educação Popular, de Paulo Freire, valorizando os saberes locais, a prática social e relacionando cultura e educação não formal. Concluímos sustentando que as cidades são como arenas interdisciplinares potentes para práticas educativas territorialmente estruturadas, articuladas com vivências e características locais.
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