O perfil de produções brasileiras sobre Covid e envelhecimento humano: uma revisão de escopo

Abstract

Objetivo: Mapear a literatura a respeito das produções brasileiras sobre Covid e envelhecimento humano. Métodos: Scoping review realizada pelo método PRISMA. A coleta de dados com publicação entre 2020 e 2021, revisados por pares, em português e nas bases LILACS e Web of Science. Os 39 artigos selecionados foram analisados pelo IRaMuTeQ. Resultados: Foram apresentados pelo método classificação hierárquica descendente e pela nuvem de palavras. O corpus foi dividido em 207 segmentos de texto e 94,20% desses dados foram avaliados. Foram analisados 7.166 elementos diferentes. A classificação hierárquica descendente separou o corpus em sete classes de elementos textuais. Conclusão: Os desafios diários do idoso ficaram mais notórios com a pandemia. Aspectos tecnológicos, psicológicos, epidemiológicos e de saúde geral devem ser cada vez mais valorizados na formação de profissionais de saúde.

Envelhecimento e pessoas com deficiência nas perspectivas Vigotskiana e life-span

“…O processo de envelhecimento do Brasil se organizou diferentemente do resto do mundo. Por ser considerado um fenômeno bastante acelerado, houve uma desvantagem em termos estratégicos e de conhecimento, uma vez que outros países tiveram mais tempo para planejar o cuidado da sua população idosa, inclusive, por meio de pesquisas científicas acerca do tema (Closs & Schwanke, 2012;Santos et al, 2022;Silva et al, 2022). Para que se entenda o processo de envelhecimento, faz-se necessário definir o que se considera como população idosa: segundo a Política Nacional do Idoso (Lei n° 8.842, 1994), o Estatuto da pessoa idosa (Lei nº 10.741, 2003) e a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (Ministério da Saúde, 2006), aquela população de 60 anos ou mais (Camarano & Fernandes, 2022).…”