Este trabalho tem como objetivo tecer uma reflexão histórica acerca do desenvolvimento da universidade medieval, sobretudo, a universidade do século XIII, a fim de examinar o papel do professor nesse período e refletir como ele pode participar do desenvolvimento social e cientifico do educando. Nosso estudo tem como base a história social e o princípio de longa duração. Para isso analisaremos obras de autores que se dedicam ao estudo da história da educação como Verger, com as obras Universidades e escolas medievais do final do século XI ao século XV (1998) e Os professores (1996), estudos que tratam da origem da Universidade na Europa e da importância dos professores nesta instituição. Além desta obra, utilizaremos Alberto de Boni A universidade Medieval Saber e poder (2002) e a A entrada de Aristóteles no Ocidente Medieval (2010), nas quais ressalta-se a importância das traduções de obras clássicas para o desenvolvimento das instituições universitárias. Considerando a relevância do conhecimento que a Universidade trouxe para o século XIII e a ideia de longa duração, torna-se necessário mencionarmos autores como Grabmann (1949) e Oliveira (2005) que examinam como os mestres desta instituição, em especial Tomás de Aquino, levavam os discentes ao desenvolvimento social e científico.