O Papel Do Enfermeiro Hospitalar No Ensino De Paciente

Abstract

Entretanto, a relevância da ação educativa do enfermeiro tem tido variações, segundo o enfoque dado ao papel profissional. As tendências da enfermagem têm envolvido campos de atuação e determinado inúmeras atividades consideradas inerentes ao papel do enfermeiro (CARVALHO, 1985).Hoje, o hospital, como instituição de saúde, tem ampliado a sua finalidade curativa para incluir, também os papéis de prevenção e reabilitação (SANTOS e MENDES, 1983). Contudo, a sua estrutura organizacional, inflexível e autoritá-ria, incentiva a dependência e desestimula a iniciativa e a criatividade dos enfermeiros. Predomina o desempenho de funções médico-delegadas e centradas nas tarefas. A motivação do enfermeiro para ajudar o paciente diminui enquanto aumentam as atribuições burocráticas. Assim, além da deficiência numérica de enfermeiros, os que existem estão sendo subutilizados (CASTELLANOS, 1982). N Em nosso país, o hospital é o setor do mercado de trabalho que mais absorve enfermeiros (MISHIMA, 1989). Entre esses profissionais, os dados de (TREVISAN^78; SAD ALA, 1981 e ÉVORA, 1988), demonstram que a função educativa do enfermeiro ocupa um terceiro ou quarto lugar, perdendo para as atividades administrativas e de cuidado físico ao paciente.

O cuidar do enfermeiro especialista em reabilitação físico-motora

“…O papel educativo do enfermeiro foi considerado desde o início da Enfermagem Moderna e hoje os hospitais, como instituições de saúde, têm ampliado a sua finalidade curativa para incluir, também os papéis de prevenção e reabilitação (2) . O enfermeiro tem características que facilitam o seu papel educador com o paciente: é ele o elemento da equipe que mais tempo permanece ao lado do paciente e tem a capacidade de observá-lo e considerálo como todo e não apenas como um caso (3) .…”

Avaliação do indicador de qualidade "integridade da pele do recém-nascido" como subsídio para a capacitação do pessoal de enfermagem

“…A Educação Continuada na enfermagem, para que se torne efetiva, precisa estar direcionada para o desenvolvimento global de seus integrantes e da profissão, tendo como perspectiva a qualidade da assistência prestada (Matos, Pierezan, Schneider, May, Sandoval, 2001) Devem fazer parte do processo educativo, não somente enfermeiros da educação continuada, mas também, profissionais atuantes no campo de trabalho. Nesse sentido, as necessidades identificadas no trabalho poderão ser atendidas adequando-se à realidade (Siqueira, Kurcgant, 2005) No entanto, as barreiras para o desenvolvimento de programas de educação continuada são encontradas nas políticas institucionais centralizadoras, com estruturas organizacionais inflexíveis e autoritárias, onde predominam o desempenho das funções centradas nas tarefas desestimulando os trabalhadores a exercerem seu pensamento crítico acerca da realidade (Zago, 1992).…”

“…Essas barreiras que dificultam a atuação educativa do enfermeiro podem ser vencidas através de uma ação em que se busque a conscientização do profissional, encorajando-o a refletir sobre sua prática atual, colocando-o em contato com os conhecimentos disponíveis, e preparando-o para atuar efetivamente (Zago, 1992 (Jericó, Castilho, 2004).…”

Enfermeiro de reabilitação atuante em catástrofes: consenso por meio do método Delphi

“…Moderna e, hoje, os hospitais, como instituições de saúde, têm ampliado a sua finalidade curativa para incluir, também os papéis de prevenção e de reabilitação (70) . O enfermeiro tem características que facilitam o seu papel educador com o paciente: é ele o elemento da equipe que mais tempo permanece ao lado do paciente e tem a capacidade de observá-lo e considerálo como todo e não apenas como um caso (71) .…”