O papel da sedação paliativa no fim da vida: aspectos médicos e éticos – Revisão

Abstract

Palliative sedation is an alternative to alleviate end-of-life patient suffering due to refractory symptoms, particularly dyspnea and delirium, after all other treatment options have been exhausted. Decision making involves prior explanations, discussions and agreement of the team, patient, and/or family members. It can be performed in general hospital units, hospices and even at home. Midazolam is the most indicated drug, and neuroleptics may also be required in the presence of delirium. These patients' monitoring is limited to comfort observation, relief of symptoms, and presence of adverse effects. There is no consensus on whether or not to suspend fluid and nutritional support, and the decision must be made with family members. From the bioethical standpoint, the great majority of authors are based on intention and proportionality to distinguish between palliative sedation, euthanasia, or assisted suicide.

Atenção primária à saúde no Brasil: resultados, avanços e desafios

“…Essas intersecções de opressão identificadas como sexismo e racismo, somadas à exploração da força de trabalho e à categorização de classes sociais oriundas do sistema capitalista, aprofundam as diferenças na atenção à saúde das mulheres quilombolas, evidenciam um viés racial e um racismo institucional na atenção à saúde e, consequentemente, reforçam a necessidade de identificar e combater as formas interseccionais de violação de direitos (JAMES, 2017;GROSSI, OLIVEIRA, OLIVEIRA, 2018;ASSIS, 2019;LIMA, PIMENTEL, LYRA, 2019).…”

“…A sedação paliativa (SP) tem com objetivo de diminuir o nível de consciência de um paciente com doença avançada com a sua permissão ou de familiares, com a intenção de convencionar alívio de sintomas impérvios que não responderam à terapêutica (MENEZES; FIGUEIREDO, 2019;. Ela é indicada, principalmente, na presença de sintomas refratários como: dor, dispneia, agitação, depressão e delírio (CUNHA, 2016).…”

“…FIGUEIREDO, 2019). Também por suas características farmacodinâmicas acredita-se que ele tenha vantagens em relação aos outros benzodiazepínicos.…”

Sedação Paliativa, Bioética e Terminalidade da Vida

“…Durante a coleta de dados, observou-se receio de alguns/ algumas profissionais em abordar as implicações éticas da SP De modo geral, observou-se que os/as participantes delimitam de forma precisa a diferença entre a sedação e a antecipação da morte pela ação médica, já que este seria um ato condenável sob o ponto de vista da legislação brasileira e da ética médica e, portanto, moralmente inaceitável (Spineli, Kurashima & De Gutiérrez, 2015;. Um dos argumentos utilizados se refere à intencionalidade da ação, já que a principal diferença entre a SP e a eutanásia residiria na intenção, haja vista que ainda que se vislumbre a possibilidade de evolução a óbito, este não seria o principal motivo para escolha deste procedimento, mesmo quando se considera o duplo efeito (Menezes & Lima, 2018;Menezes & Figueiredo, 2019).…”

“…A Associação Europeia para Cuidados Paliativos (EAPC) define SP como o uso monitorado de medicamentos com a intensão de induzir um estado de diminuição ou interrupção da consciência, no intuito de aliviar o sofrimento causado por sintomas que não podem ser tratados de outra maneira (Schur et al, 2016). A conduta terapêutica consiste no uso de fármacos sedativos para proporcionar alívio do sofrimento desencadeado por sintomas refratários, inerentes à condição clínica do paciente, por meio da redução do nível de consciência (Schur et al, 2016;Menezes & Lima, 2018;Menezes & Figueiredo, 2019).…”