O presente estudo tem por objetivo apresentar evidências com base nas produções científicas sobre as ações de prevenção quaternária para a humanização do parto, nascimento e minimização de violências obstétricas e neonatais. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados SciELO e Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde. Foram selecionados vinte e seis artigos cujos resultados apontam ações de violência obstétricas e neonatais e ações de prevenção quaternária em relação a esses acontecimentos. Em relação a violência obstétrica e neonatais foram identificadas: violência física, verbal, psicológica, atos de racismo e preconceito institucional, peregrinação da mulher nos serviços de saúde para ter acesso a maternidade, falta de capacitação profissional e estrutura hospitalar, violência contra o médico e ações de violência neonatal. Em relação as ações de prevenção quaternária foram identificadas ações como a atualização profissional para humanização do parto e nascimento, adoção das boas prática do pré-natal, parto e pós-parto, educação em saúde como forma de empoderar as mulheres: resgate do protagonismo feminino sobre o parto e nascimento, além de ações de prevenção à violência neonatal. O presente estudo constatou que a mulher está exposta a diversas ações de violência assim como também o neonato. Já, as ações de prevenção quaternária surgem como recomendações e não foco principal dos estudos. Observa-se que é importante o desenvolvimento de políticas públicas que visem a sensibilização e discussões sobre o tema, e implementação de protocolos de parto seguro.