O Mapa Enquanto Discurso E O Discurso Do Mapa: Algumas Questões

Gaudio, Rogata Soares Del

doi:10.1590/1983-21172003050205

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“…Outra reflexão que se mostra interessante e se aproxima, em certo sentido, da ideia de "tecnologia do poder" é tecida por Del Gaudio (2003), ao analisar, em seu artigo, mapas políticos em pequena escala. A autora aponta que estes mapas exercem uma função "mistificadora".…”

Section: Das Relações Iniciais 131unclassified

“…São imaginários que reforçam tal ideia e, mais do que isso, nos indicam que essa superfície corresponde à realidade, constrói realidade. Del Gaudio (2003) nos auxilia nessa reflexão. Partindo da análise de mapas políticos em pequenas escalas, especificamente de um exemplo de mapas brasileiros e seus limites, aponta que esses limites aparecem sempre do mesmo modo e aparentemente descontextualizados, criamos a impressão que o Brasil 'nasceu' com essa forma, não que suas fronteiras foram objeto de estratégias políticas e militares por parte primeiramente da Coroa Portuguesa e, posteriormente, do próprio Estado brasileiro.…”

Section: Quando Os Mapas Se Movem: Alguns Indícios De Possíveis Integ...unclassified

“…Massey (2008) no trecho a seguir busca problematizar essas questões denunciadas por Del Gaudio (2003) e avança na discussão ao pensar o espaço.…”

Section: Quando Os Mapas Se Movem: Alguns Indícios De Possíveis Integ...unclassified

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Um caminho, várias histórias

Zimmermann¹

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Ao professor Maurício Compiani, por possibilitar minha participação no Projeto quando estava no mestrado e por aceitar e incentivar meu trabalho. Agradeço imensamente pelas orientações, construídas sempre com muito respeito e leveza. Obrigada por respeitar meu tempo! Aos professores das escolas que participaram do projeto e em especial aos professores da Escola Ana Rita Godinho Pousa. Agradeço imensamente pela parceria, pela amizade e pela possibilidade de ter acompanhado um trabalho tão bonito e tão cheio de vida.Aos participantes e parceiros do Projeto Ribeirão Anhumas na Escola, pela riqueza e boniteza das vivências e experiências construídas.Às professoras Maria Inês Freitas Petrucci dos Santos Rosa e Fernanda Keila Marinho da Silva e ao professor Roberto Greco, pelas contribuições e sugestões na etapa de qualificação.

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Um caminho, várias histórias

Zimmermann¹

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Estratégias Geobiopolíticas:

Schroeder,

Darsie

2024

bpg

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Os mapas são ferramentas que educam e subjetivam sujeitos e populações em relação ao espaço. Com o passar dos anos, os saberes técnicos e geopolíticos que os envolvem transformaram-se, ocasionando a constante atualização de seus formatos. Neste texto, portanto, discute-se conhecimentos acerca de suas elaborações, capacidades de leitura e, principalmente, de seus efeitos discursivos, a partir da noção de geobiopolítica. Nesse sentido, entende-se que tais ferramentas, analógicas ou digitais, se encontram articuladas aos cotidianos de muitos sujeitos, especialmente nos dias de hoje. Busca-se dissociar os mapas de uma visão hierárquica de poder, que foi predominante na cartografia durante o período mercantilista, adotando-se conceitos foucaultianos, por meio de uma perspectiva pós-estruturalista. Toma-se a geobiopolítica como processo de quantificação e controle de informações relacionadas às populações e às estruturas espaciais que produzem racionalidades espaciais – espacialidades. Afirma-se, por meio dos tensionamentos propostos, que os mapas operam como estratégias geobiopolíticas que produzem verdades acerca do espaço e das dinâmicas que o envolvem, especialmente as populacionais., definindo o que é considerado relevante, legítimo ou dominante em determinadas espacialidades e temporalidades. Além disso, atenta-se ao fato de que não estão necessariamente restritos a conjuntos de especialistas, mas articulam-se às dinâmicas contemporâneas sendo balizados pelos dados e usos dos próprios sujeitos usuários.

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