DOI: 10.11606/t.8.2019.tde-30042019-191619
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O Império do Brasil na segunda era da abolição, 1861-1880

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“…Mesmo que a reprodução dessa sociedade no tempo fosse comprometida pela interrupção definitiva do contrabando de africanos, a defesa da escravidão se mantinha mais viva que nunca. Seriam necessários outros vinte anos e uma guerra de proporções globaisa Guerra Civil norte-americanapara que o cativeiro começasse a ruir, levando consigo uma monarquia responsável por patrocinar, a um só tempo, as artes e as barbáries do Brasil no século XIX (Youssef, 2019). Mas, enquanto esse momento não chegava, a política da escravidão continuou reluzindo revigorada nos holofotes do Teatro São Pedro de Alcântara, bem como em tantas cidades e fazendas do Brasil.…”
Section: /305unclassified
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“…Mesmo que a reprodução dessa sociedade no tempo fosse comprometida pela interrupção definitiva do contrabando de africanos, a defesa da escravidão se mantinha mais viva que nunca. Seriam necessários outros vinte anos e uma guerra de proporções globaisa Guerra Civil norte-americanapara que o cativeiro começasse a ruir, levando consigo uma monarquia responsável por patrocinar, a um só tempo, as artes e as barbáries do Brasil no século XIX (Youssef, 2019). Mas, enquanto esse momento não chegava, a política da escravidão continuou reluzindo revigorada nos holofotes do Teatro São Pedro de Alcântara, bem como em tantas cidades e fazendas do Brasil.…”
Section: /305unclassified
“…No que diz respeito a esse último ponto, uma nova virada viria apenas em 1862, por dois eventos que viriam a convergir na cabeça do redator saquarema: o avanço do conflito militar entre o Norte e o Sul dos Estados Unidos, iniciado no ano anterior, e a publicação do romance Os Miseráveis pelo escritor francês Victor Hugo. Enquanto o primeiro deu início à derradeira crise da escravidão ao enfraquecer (e depois eliminar) a principal sociedade escravista da América (Youssef, 2019), o segundo forneceu, graças a seu retumbante sucesso, a oportunidade de Justiniano replicar o procedimento que havia adotado durante a década de 1840. Poucos meses depois de o romance de Hugo ser publicado na França e no exato momento em que a União começava sua virada militar contra o Sul escravista, o redator brasileiro deu início à tradução do romance, publicado pelo Jornal do Commercio em formato de folhetim.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…Estudos recentes têm explorado essa linha de história interligada, como o de Tâmis Parron (2015) e de Alain El Youssef (2019). Diferentemente desses estudos, que buscaram fazer uma interligação entre relações comerciais ou diplomáticas de espaços escravista ou antiescravista, busco entender uma relação discursiva que aproximava dois influentes abolicionistas do século XIX, Joaquim Nabuco e Andrade Corvo.…”
Section: Introductionunclassified