2016
DOI: 10.20873/uft.2447-4266.2016v2n3p199
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O IMPÉRIO CONTRA-ATACA: narrativas políticas, alegorias midiáticas & ativismo

Abstract: No início dos anos 2010, uma onda de manifestações sociais irrompeu em diferentes países. Por meio do uso de performances alinhadas com os gêneros virais das mídias sociais, essas manifestações consolidaram a estética Carnavalesca que caracteriza as narrativas políticas produzidas e distribuídas em rede por ativistas. Assim, este artigo reflete sobre o fenômeno das mobilizações globais a partir de seis vídeos que apresentam performances ativistas inspiradas no universo de Guerras nas Estrelas. Produzidos em mo… Show more

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“…Com esta finalidade, o trabalho apresenta uma análise das redes de canais sugeridos pelo sistema de recomendação do YouTube para os videoclipes com maior número de visualizações dos rappers indígenas Brôs MC´s, Katu Mirim e Owerá. Nesse sentido, por questão de operacionalidade, recorro à definição de "comunicação indígena" (Amaral, Cabral Filho 2022;Wang, Dissanayake 1982) em consideração à especificidade das demandas dos povos indígenas, expressadas pelos artistas selecionados sob a forma de performance (Do Vale 2016). Em uma pesquisa anterior (Medrado et al 2019), demonstramos que, no caso da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil -APIB, por ocasião da candidatura de Sônia Guajajara na chapa formada com Guilherme Boulos (PSOL) nas eleições presidenciais de 2018, a visibilidade dos vídeos da campanha política no YouTube foi favorecida pela presença de elementos performáticos.…”
Section: Ailton Krenak O Amanhã Não Está à Venda (2020)unclassified
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“…Com esta finalidade, o trabalho apresenta uma análise das redes de canais sugeridos pelo sistema de recomendação do YouTube para os videoclipes com maior número de visualizações dos rappers indígenas Brôs MC´s, Katu Mirim e Owerá. Nesse sentido, por questão de operacionalidade, recorro à definição de "comunicação indígena" (Amaral, Cabral Filho 2022;Wang, Dissanayake 1982) em consideração à especificidade das demandas dos povos indígenas, expressadas pelos artistas selecionados sob a forma de performance (Do Vale 2016). Em uma pesquisa anterior (Medrado et al 2019), demonstramos que, no caso da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil -APIB, por ocasião da candidatura de Sônia Guajajara na chapa formada com Guilherme Boulos (PSOL) nas eleições presidenciais de 2018, a visibilidade dos vídeos da campanha política no YouTube foi favorecida pela presença de elementos performáticos.…”
Section: Ailton Krenak O Amanhã Não Está à Venda (2020)unclassified
“…Enfatizando a relevância do ativismo indígena de vertente midiática como modelo de comunicação contra-hegemônica, Emanuela Amaral e Adilson Vaz Cabral Filho (2022 p. 67) distinguiram três categorias básicas de https://doi.org/10.18617/liinc.v19i2.6599 5/14 comunicação indígena: "as redes de comunicação, os coletivos de comunicação e as ações individuais através da influência digital". Devido à especificidade das lutas, demandas e estratégias ativistas dos povos indígenas, consequentemente, proponho a inclusão, na terceira categoria, dos videoclipes produzidos pelos grupos\artistas de rap indígena, cujo conteúdo performático (Do Vale 2016) não se desvincula em absoluto do discurso político da comunicação indígena de vertente informativa.…”
Section: Comunicação Indígena and Algoritmos Neoliberaisunclassified
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