“…Segundo o Manual de boas práticas em biossegurança para ambientes odontológicos, de autoria de Geninho Thomé, et al, (2020), p15, é estimada uma probabilidade de 50% de chance de contaminação em uma raio de 2 metros e de 100% no raio de 1 metro, a partir da fonte de sprays e aerossóis, assim demonstrado na Figura 2: Figura 2: Áreas de dispersão do aerossol no ambiente e porcentagem de contaminação Fonte: STERILAIR (2021) Diante do risco real e da grande probabilidade de contaminação durante os procedimentos odontológicos, os cirurgiões-dentistas devem reforçar as medidas de biossegurança por meio da utilização dos Equipamentos de Proteção Individual-EPIs (TEIXEIRA,2020), e sempre que possível, evitar a realização de procedimentos que envolvam a produção de aerossóis e de gotículas, dando preferência aos instrumentos manuais. Outro aspecto muito importante em tempos de pandemia é a realização correta dos procedimentos de paramentação e desparamentação dos EPIs, pois uma paramentação não adequada ou no momento da desparamentação de forma negligente, o profissional fica sujeito a contaminação, portanto é necessário a realização de treinamentos a fim de mitigar o risco de contaminação (OLIVEIRA, et al, 2020;FRANCO, 2020).…”