O impacto da segregação ocupacional por gênero e raça na desigualdade de renda no Brasil em três décadas (1986-2015)

Silveira, Leonardo Souza; Leão, Natália Siqueira

doi:10.31406/relap2020.v14.i12.n27.2

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“…In addition to the discrimination factor among workers, occupational segregation also influences the sex division of the labor structure into “specific” occupations (Hirata and Kergoat, 2007; Silveira and Leão, 2020). Sexual orientation does not affect men’s and women’s wages in the same way, which suggests a connection between sexual orientation and gender.…”

Section: Effects Of Sexual Orientation On Incomementioning

confidence: 99%

The rainbow reality: income difference and discrimination based on sexual orientation and occupations

Mantovani

Staduto

2023

IJM

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PurposeThe article aimed to identify and analyze the income differences across the income distribution between homosexuals and heterosexuals by occupational groups in Brazil.Design/methodology/approachPNAD-C microdata was used in two periods (2013–2015 and 2016 to 2019), highlighting the different economic, social and political contexts in Brazil. Recentered influence function and quantile income decomposition were estimated to verify the difference and income discrimination according to the guideline the worker’s sexuality.FindingsFor some cases homosexual workers earn more and in others, homosexuals earn less than heterosexuals. The differences in remuneration according to sexual orientation were smaller in positions that demand low qualification and competence. The quantile income decomposition between 2013 and 2015 revealed the positive effect of discrimination was the generator of income disparities between homosexuals and heterosexuals, with greater impact for the 10th and 90th quantiles and on groups that require small levels of complexity and education. Between 2016 and 2019, there was the presence of both effects, but the explained effect was the promoter of wage disparities in most occupational groups.Research limitations/implicationsGiven the dataset, it was only possible to work with proxies of homosexual couples.Originality/valueThere has been little research linking the themes of discrimination based on sexual orientation and occupational groups, and so far, it does not exist similar in Latin America. This study found that sexual orientation influences remuneration according to the occupational group that the worker belongs to, affecting income and, consequently, occupational choice. This connection of issues will contribute to new insights into discrimination based on sexual orientation, as well as more effective public policies aimed at reducing discrimination against homosexuals.

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Section: Effects Of Sexual Orientation On Incomementioning

confidence: 99%

The rainbow reality: income difference and discrimination based on sexual orientation and occupations

Mantovani

Staduto

2023

IJM

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“…As desigualdades de gênero no ambiente profissional podem ser demonstradas de diversas maneiras, porém, são evidenciadas principalmente por discriminação salarial e segregação ocupacional (CAMBOTA;PONTES, 2007;LEÃO, 2020). A inclusão da mulher na força de trabalho não é somente uma questão de justiça social, mas, também um problema econômico, o que significa que é necessário levar em consideração fatores econômicos e social dos países (MIHALČOVÁ; PRUŽINSKÝ; GONTKOVIČOVÁ, 2015;MUKHOPADHYAY, 2015).…”

Section: Desigualdades Por Gênero No Mercado De Trabalhounclassified

Análise espacial da desigualdade de gênero no mercado de trabalho na região Matopiba, Brasil

Saraiva,

Oliveira,

Lopes

et al. 2023

Bol. Geogr.

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O objetivo foi analisar a distribuição espacial da desigualdade de gênero no mercado de trabalho na região Matopiba, nos anos de 2013 e 2019. Os dados utilizados na pesquisa foram coletados da base de dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) referentes aos anos de 2013 e 2019, e organizados conforme por meio dos seguintes indicadores: número de empregos, faixa etária, remuneração, escolaridade e tempo de emprego. Foi realizada uma análise exploratória pela geoestatística espacial, empregando os indicadores de dependência espacial pelo software QGIS 3.16, para a análise dos dados e geração de mapas. Os resultados evidenciaram que os homens representaram 12,33% em 2013 e 10,87% em 2019, com maior representatividade nas ocupações de emprego do que as mulheres. Nesse período, a participação das mulheres teve um crescimento de 8,09%. Sobre a escolaridade, as mulheres se destacaram no ensino superior, com alta significância de 30,01%, de 2013 para 2019, enquanto os homens representaram 16,11%. Relativo à faixa etária, houve significância de 56,12% e 55,42% para os homens nos anos pesquisados, e à medida que a idade avança, essa diferença diminui gradativamente em relação às mulheres. Em relação à remuneração, foi observado que em 2013 uma taxa de 41,17% e em 2019 de 42,0% de mulheres empregadas que ganhavam menos de cinco salários-mínimos e superior a cinco salários-mínimos, 3,0% e 4,0% dos homens em ambos os anos. Quando ao tempo de emprego, os homens representaram 56,16% e 55,44% para 2013 e 2019, respectivamente, com maior significância, enquanto as mulheres tiveram um leve crescimento de 4,04% com mais de cinco anos no emprego, sendo inferior aos homens, que foram de 5,24%. Conclui-se, que a região Matopiba apresentou desigualdade de gênero, mas as análises espaciais evidenciaram a diminuição dessas desigualdades, ainda que de forma tímida.

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Segregação ocupacional e diferenciais de renda por gênero e raça no Brasil: uma análise de grupos etários

Silveira

Leão

2021

Rev. bras. estud. popul.

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Nos últimos 30 anos, o Brasil consolidou aspectos da mudança estrutural no mercado de trabalho referentes à modernização ocupacional, participação feminina e expansão do ensino superior. Nesse sentido, coortes mais jovens se inserem em um contexto distinto daqueles presenciados em décadas passadas. Logo, este artigo tem como objetivo medir a variação da segregação ocupacional e a disparidade salarial por gênero e raça em três grupos etários. Assim, questiona-se: a segregação ocupacional por gênero e raça é menor entre os mais jovens? Isso se reflete em menor desigualdade salarial? Tais perguntas são analisadas por meio de índices de segregação e decomposições salariais com base na PNAD 2015 para uma amostra de pessoas com ensino superior completo. Os resultados apontam menor desigualdade entre os mais jovens, mas ainda deixam dúvidas se são efeitos de idade ou coorte. Para isso, uma segunda análise compara os índices de segregação da coorte entre 26 e 35 anos em 2015 com o mesmo intervalo nos anos de 1995 e 2005, com o intuito de separar os efeitos de coorte e de idade. Ao final, indica-se que a idade é mais associada ao aumento da desigualdade do que a coorte, embora entre os mais jovens haja menor segregação por raça.

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O impacto da segregação ocupacional por gênero e raça na desigualdade de renda no Brasil em três décadas (1986-2015)

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The rainbow reality: income difference and discrimination based on sexual orientation and occupations

The rainbow reality: income difference and discrimination based on sexual orientation and occupations

Análise espacial da desigualdade de gênero no mercado de trabalho na região Matopiba, Brasil

Segregação ocupacional e diferenciais de renda por gênero e raça no Brasil: uma análise de grupos etários

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