O fenômeno do suicídio entre os familiares sobreviventes: Revisão integrativa

Nunes, Fernanda Daniela Dornelas; Pinto, Jeizziani Aparecida Ferreira; Lopes, Matheus Ramos; Enes, Clarice de Lourdes; Botti, Nadja Cristiane Lappann

doi:10.19131/rpesm.0127

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“…Assim como acontecia em casos de familiares mortos em decorrência do vírus da AIDS, os familiares relatam que se sentem constrangidos em vivenciar o luto publicamente, pois este não é reconhecido ou autorizado 2 . No caso de mulheres, esse sentimento conduz à ideia de fracasso, já que sentem que não desempenharam adequadamente seus papeis de cuidadoras 51,52 .…”

Section: Discussionunclassified

Representações sociais sobre suicídio

Calile

Chatelard

2021

REFACS

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Essa é uma pesquisa quali-quantitativa, realizada em 2019, em Brasília, DF, com objetivo de verificar e descrever as representações sociais de estudantes de psicologia sobre o suicídio. Utilizou-se questionários de evocação com justificativas em campo livre. Os dados foram interpretados com procedimentos estatísticos propostos pela Análise Prototípica. Participaram 170 acadêmicos do segundo ao quarto período, de uma universidade privada. Os estudantes tinham entre 18 e 50 anos, sendo 89% mulheres e 11% são homens. Dentre os principais valores: Classe 1: 19,6%; Classe 2:14,44; Classe 3:26,1; Classe 4:26,8 e Classe 5:13,1); e, os dados provenientes de entrevistas permitiram a construção de duas categorias: Depressão e suporte social e, Sofrimento e fraqueza. As representações sociais do suicídio para os estudantes de psicologia são estruturadas com fundamento nos seguintes elementos do núcleo central: morte, dor, sofrimento, depressão, medo, pressão e tristeza. Entretanto, quando os participantes são instados a evocar termos que atribuem aos colegas, os elementos pressão e medo não aparecem mais, surgindo, então, a palavra fraqueza.

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Section: Discussionunclassified

Representações sociais sobre suicídio

Calile

Chatelard

2021

REFACS

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“…O ato de pôr fim intencionalmente à própria vida pode ser caracterizado como um reflexo ou até mesmo cópia de outro suicídio já cometido anteriormente por um familiar muito próximo. Neste sentido, são essenciais as intervenções aos familiares após o episódio, visando a não reprodução do suicídio e a promoção da educação em saúde a respeito da prevenção do mesmo 16 .…”

Section: Discussionunclassified

Prevalência da tentativa de suicídio e os fatores associados em pacientes com transtorno psíquico

Almeida

Fernandes

2020

ACS

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Introdução: O suicídio é de grande relevância para a saúde pública, sendo um fenômeno multifatorial que frequentemente é antecedido por comportamentos suicidas, tendo como fatores de risco os transtornos psíquicos. Objetivo: Descrever a prevalência da tentativa de suicídio e os fatores associados em pacientes com transtorno psíquico acompanhados no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) II. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo e analítico com dados secundários de 416 prontuários de pacientes atendidos entre janeiro de 2005 e julho de 2017 no CAPS II de Petrolina, Pernambuco, Brasil. Resultados: O gênero feminino predominou na amostra (59,5%), a maioria dos pacientes era casada (62,5%) e não alfabetizados ou com ensino fundamental (52,7%). A média de idade dos usuários que tentaram suicídio era 39,8 anos. Os fatores que estiveram associados às tentativas de suicídio foram sexo, as mulheres apresentaram mais tentativas de suicídio (65,2%); a internação extra CAPS (p=0,008) e a ideação suicida (p <0,0001). Conclusão: A população estudada foi composta predominantemente de mulheres, não alfabetizadas ou com fundamental, com história de internamento psiquiátrico, ideação suicida e tentativa de suicídio. Ainda, houve associação estatística com o histórico de internação em hospitais psiquiátricos e ideação suicida com a tentativa de suicídio. Conhecer os fatores associados à tentativa de suicídio pode ser um passo importante para o planejamento de estratégias de prevenção.

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“…Practice nursing interventions at community level are equally important to reduce social stigma towards those surviving the suicide of a family member. Enhancement of healthcare professionals' literacy on the needs and coping strategies of this particular population is also of paramount importance (Nunes et al, 2016).…”

Section: Limitations and Clinical Implicationsmentioning

confidence: 99%

Trying to keep alive a non‐traumatizing memory of the deceased: A meta‐synthesis on the interpretation of loss in suicide‐bereaved family members, their coping strategies and the effects on them

Zavrou

Charalambous

Papastavrou

et al. 2022

Psychiatric Ment Health Nurs

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Accessible SummaryWhat is known on the subject? Losing a family member due to suicide has been described as a traumatic experience, as suicide‐bereaved relatives grapple to accept the particular character of death and the core elements of guilt, self‐criticism and stigma it inflicts. There are long‐term consequences for those who bereave due to the suicide of their beloved on, a high risk for mental and physical health problems included. Feelings of guilt and self‐stigma influence help‐seeking behaviour among suicide‐bereaved individuals. What the paper adds to existing knowledge? Coping mechanisms adopted by suicide‐bereaved individuals mediate the impact of suicide on their family, and especially on the quality of relationships among them. Supporting others in need can help alleviate guilt and self‐blame for the suicide while it enables the bereaved to fulfil their need to keep a non‐traumatizing, or even positive bond with the deceased. What the implications for practice are? Nursing interventions to facilitate suicide‐bereaved family members' participation in self‐help support groups and promote their engagement in supporting others in need are important. Mental health nurses need to facilitate the replacement of dysfunctional coping strategies, such as substance use or self‐blame with more adaptive ones focused on the personal needs of the bereaved, in order to help them embrace a non‐traumatizing memory of the deceased while being in peace with the social environment. Screening for mental health problems and management of shame, self‐stigma and guilt during the grieving period needs to be a priority in nursing interventions. AbstractIntroductionLosing a family member to suicide is a traumatic experience which includes guilt and self‐stigma. Yet, there is lack of data synthesis on the survivors' experience.AimA meta‐synthesis of qualitative data on the interpretation of loss in suicide‐bereaved family members, their coping strategies and the effects on family.MethodA meta‐ethnographic synthesis following a systematic literature search and evaluation of the methodological quality of the selected studies was applied.ResultsThe narratives of 326 individuals (parents/siblings/children/spouses) reported in sixteen studies were analysed. Trying to achieve a balance between keeping alive a non‐traumatizing memory of the deceased, destigmatizing and liberating themselves from self‐blame, self‐criticism and guilt while being able to transform this experience into support towards others in need, was identified as the essence of the experience of the bereaved.DiscussionAlthough suicide within a family is a traumatic experience, spiritual and existential implications among the bereaved have been reported; their coping mechanisms mediate the impact of suicide on family sustainability.Implications for practiceNursing interventions to facilitate adoption of coping strategies centred on keeping a non‐traumatizing memory of the deceased among the bereaved and promote their participation in self‐help groups and activities to support others in need are important.

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O fenômeno do suicídio entre os familiares sobreviventes: Revisão integrativa

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Representações sociais sobre suicídio

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Prevalência da tentativa de suicídio e os fatores associados em pacientes com transtorno psíquico

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