O tratamento do câncer de mama é realizado através do subtipo molecular da neoplasia maligna, definido pelo estadiamento que o paciente se encontra. Objetivo: Avaliar quais as opções terapêuticas utilizadas para o tratamento de câncer de mama em mulheres. Método: Trata-se de um estudo qualitativo e quantitativo sob a forma de revisão narrativa, pesquisado nas bases de dados: PubMed, BVS e Scielo, com aproximadamente 80 estudos. Resultados: O câncer resulta de mutações genéticas que desregulam a divisão celular. Suas características incluem rápido crescimento, resistência à morte celular programada, invasão de tecidos e capacidade de metástase. Essas mutações podem ser hereditárias ou devido a fatores ambientais como radiação, obesidade, tabagismo e álcool. É uma das principais causas de morte globalmente, sendo o câncer de mama mais comum entre mulheres no Brasil. O diagnóstico precoce, através da mamografia a partir dos 40 anos, é essencial para um melhor prognóstico. O tratamento visa alto índice de seletividade e baixa toxicidade para o paciente e envolve cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia, terapia alvo e imunoterapia, adaptados ao estágio e ao tipo tumoral, com foco em reduzir o tumor ou suas chances de recidiva e metástase. Considerações finais: O tratamento do câncer de mama é multimodal, com uso de fármacos direcionados ao subtipo molecular, objetivando minimizar os efeitos colaterais. A hormonioterapia normalidade é feita de forma adjuvante, enquanto quimioterapia convencional é utilizada em combinação com outras terapias e geralmente de forma neoadjuvante. O diagnóstico histológico e estadiamento são cruciais para o sucesso do tratamento.