“…(Peek, 1988, pl. 890, tradução minha) É claro que essas fórmulas elogiosas não são as únicas, mas o seu aparecimento vinculado a mulheres suscita curiosidade, já que a temática da virtude e prudência não apenas estava presente nos epitáfios masculinos do século VI a.C. mas ainda tem sua origem na poesia lírica, no elogio ao guerreiro (Burton, 2003;Tsagalis, 2008;Andrade, 2011). Mais curioso ainda, portanto, quando nos colocamos agora não mais num universo restrito a famílias aristocráticas que prestam contas da morte prematura das filhas, mas num discurso altamente cívico e viril que passa a ser utilizado na comemoração funerária de virtudes femininas, aquelas mesmas que se utilizava para os homens e os guerreiros na poesia lírica.…”