O ensino das boas práticas obstétricas na perspectiva dos preceptores da Residência

Abstract

Resumo Este trabalho teve como objetivo compreender como o tema das boas práticas obstétricas é ensinado nos programas de residência na percepção dos preceptores. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, com triangulação de dados, de abordagem qualitativa. Participaram da pesquisa 35 profissionais, sendo 21 médicos e 14 enfermeiros. Os dados foram coletados entre março e junho de 2018. A análise teve o suporte do Software NVivo. Os núcleos de sentidos e as categorias foram identificados nas diversas etapas: nos projetos pedagógicos - os aspectos estruturantes, perfil de competências e políticas norteadoras do parto normal; nas entrevistas - abordagem teórico-prática e as práticas presentes na formação; e na observação participante - aspectos relacionados à estrutura dos cenários e à utilização das práticas. Foram observados possibilidades e limites na atuação dos preceptores no processo de formação, configurando-se em uma área que requer atenção contínua e direcionada ao fortalecimento dos processos pedagógicos, de forma a ampliar o potencial disruptivo dos novos profissionais de saúde.

The implementation of Apice On Project in the Obstetric Residency Program: Nurses’ perceptions

“…Its conception is based on the qualification of care, management and training processes in Teaching Hospitals, transforming them into models with practices based on evidence, safety and humanization, with one of the highlights being the assistance to habitual risk deliveries by obstetric nurses in these institutions. 7 The above-mentioned health policies support professional training through health residency programs as potential for change in the childbirth care model 8 which, together with international evidence, consolidates the obstetric nurse as an important element in the composition of the team and in guaranteeing high quality obstetric care. 9 This corroborates national studies, which point out that care models that ensure the inclusion of these professionals as de-medicalizing agents have positive results, such as a reduction in unnecessary interventions and an increase in the use of beneficial practices, leading to a reduction in caesarean section rates and ensuring women's satisfaction.…”