2015
DOI: 10.24220/2318-0919v12n1a2709
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O enigma do capital e as crises do capitalismo

Abstract: O texto de David Harvey analisa as crises na evolução do capitalismo, explicando o processo pelo qual o capital realimenta sua expansão e acumulação, sempre com novos arranjos temporais e espaciais.

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“…A migração do trabalho para o setor de serviços, a promover a circulação de mercadorias, esconde, todavia, um estreitamento do campo de extração da mais-valor social. Desse modo, a real compensação da expansão do fordismo estava na ampliação (também territorial) da produção, para com o aumento das vendas compensar a diminuição de mais-valor extraído por mercadoria produzida (Harvey, 2011).…”
Section: Ampliando O Entendimento Do Capital Fictíciounclassified
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“…A migração do trabalho para o setor de serviços, a promover a circulação de mercadorias, esconde, todavia, um estreitamento do campo de extração da mais-valor social. Desse modo, a real compensação da expansão do fordismo estava na ampliação (também territorial) da produção, para com o aumento das vendas compensar a diminuição de mais-valor extraído por mercadoria produzida (Harvey, 2011).…”
Section: Ampliando O Entendimento Do Capital Fictíciounclassified
“…A taxa de juros se torna, assim, a expressão das expectativas de variação dos preços e, pois, da "liquidez" dos ativos financeiros. O desenvolvimento de "inovações" financeiras e a informatização do mercado catapultou para cima o volume de transações com prazos cada vez mais curtos, o que: "combinadas com a alavancagem baseada em créditos bancários, explicam o enorme potencial de realimentação dos processos altistas (formação de bolhas), assim como os riscos de colapso no caso de movimentos baixistas"(Coutinho & Belluzzo, 1998, p. 138).Assim, um contexto crítico muito amplo da reprodução social capitalista vem se desdobrando desde os anos 1970, na economia mundial(Harvey, 2011;Kurz, 2019;Roberts, 2016), e dentro dela na particularidade brasileira, de modo que a própria modernização da agricultura também tem em sua gênese uma marca indelével de crise e tentativa de superação da mesma, produzindo em seu desdobramento aspectos igualmente críticos do ponto de vista socioeconômico e ambiental(Delgado, 2012). Forjada em meio ao esgotamento de uma fase da industrialização nacional, conduzida por meio da substituição de importações(Tavares, 1972); num primeiro momento, a transformação radical das formas de reprodução no campo passava pelo aporte massivo de crédito farto, emboraRev.…”
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“…El local exacto de las obras de las empresas se sitúa en las proximidades de "Vila do Conde", con un área conocida como 'Ponta da Montanha', del cual provino el nombre de la comunidad ribeirinha que ahí habitabala comunidad de la Montaña. En esta Localidad, que guardaba imprecisos límites una de la otrala comunidad de Curuperéresidían, en aquella época a la llegada de las empresas, aproximadamente 16 (dieciséis) familias, con De acuerdo a esta perspectiva, el municipio de Barcarena pasa a integrar el circuito de la economía con la entrada de las multinacionales, pudiéndose comprender en lo descrito por Harvey (2005Harvey ( , 2011, es decir, ésta se torna como el lócus de desarrollo de fuerzas productivas a través de la instalación de infraestructuras fiscales y sociales para el sustento y la acumulación de capitales.…”
Section: Caracterización Del Proyecto Caulim En Barcarenaunclassified
“…Neste terreno, vale ler a crítica de Scholz (2019) ao enfoque da colonização 2 , considerado anacrônico pela autora, pois preso a uma época histórica passada, ao conceber a expropriação em sentido transhistórico para analisar fenômenos novos, sob o capitalismo neoliberal.É o caso do teorema da expropriação de Dörre, cujo cerne é a dialética do dentro-fora, ou interno-externo, isto é, o entendimento de que o capitalismo é um sistema incapaz de se reproduzir por si só, que depende da expansão sobre espaços não capitalistas para seguir em frente. Movimento não limitado à dimensão socioespacial ou físico-material, como ensina Harvey (2002;2004;2011), seguido por Dörre, que também abandona a problemática do consumo (de Luxembrugo) para relacionar crises à sobreacumulação (Harvey, 2004).Para Dörre (como em Harvey), os processos de expropriação não se limitam ao apossarse de um outro, de espaços nada ou pouco mercantilizados, e abarcam a criação contínua de um outro, como seria o caso no ressurgimento do mecanismo de exército industrial de reserva nos países do Norte global, formado pelos trabalhadores excluídos do mercado de trabalho e 1 Angelita Matos Souza, Cientista Social, mestre em Ciência Política, doutora em Economia, libre-docente pelo IGCE-UNESP, onde é professora. 2 Colonização é como aparece na tradução portuguesa de Scholz (2019).…”
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“…É o caso do teorema da expropriação de Dörre, cujo cerne é a dialética do dentro-fora, ou interno-externo, isto é, o entendimento de que o capitalismo é um sistema incapaz de se reproduzir por si só, que depende da expansão sobre espaços não capitalistas para seguir em frente. Movimento não limitado à dimensão socioespacial ou físico-material, como ensina Harvey (2002;2004;2011), seguido por Dörre, que também abandona a problemática do consumo (de Luxembrugo) para relacionar crises à sobreacumulação (Harvey, 2004).…”
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