O enfermeiro como educador frente aos aspectos emocionais do familiar que cuida do portador de Alzheimer

Abstract

Objetivo: Revisar e descrever como o enfermeiro atua sobre os aspectos emocionais do familiar que cuida do portador de Alzheimer. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo exploratório onde optou-se por métodos de Revisão Integrativa de Literatura (RIL) no qual buscou-se por meio dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Resultados: Identificou-se que ao assumir o cuidado principal, o familiar torna-se mais suscetível a desenvolver instabilidade emocional acarretando em ansiedade, depressão e estresse, o que proporciona o comprometimento do seu próprio cuidado, bem como daquele que é prestado ao portador de Alzheimer. Considerações finais: Os familiares cuidadores deparam-se com adversidades físicas e psicossocias para quais não estão preparados, mas que quando amparados de maneira multiprofissional, e sobretudo com a criação de vínculo com a enfermagem, torna-se possivel a construção de estratégias que minimizem as dificuldades vivenciadas.

Associação da espiritualidade, qualidade de vida e depressão em familiares de idosos com demências

“…(34) Nesse sentido, faz-se importante o apoio do profissional de enfermagem, para planejar e reorganizar a rotina de cuidado; encontrar, em conjunto com o familiar, possíveis redes de apoio (familiar ou social); identificar potencialidades a serem desenvolvidas no idoso, buscando sua autonomia, e elaborar estratégias que auxiliem no enfrentamento do cuidador principal. (14,35) O acompanhamento e o apoio profissional também foram citados como importantes estratégias de enfrentamento pelos familiares. Desse modo, a enfermagem tem papel fundamental na prestação de cuidados e serviços à essas famílias, atuando como uma rede de apoio profissional técnico-científico importante para a orientação desses familiares.…”

“…Sua atuação pode ser efetiva para o estímulo à participação dos demais familiares no processo de cuidar, incentivando a autonomia e as potencialidades do idoso, além de incluir a família como unidade do cuidado, que, na maioria dos casos, deixa sua saúde em segundo plano. (14,33,35) Os questionários utilizados mostraram-se de fácil aplicação, possibilitando a caracterização da amostra, a avaliação e mensuração da qualidade de vida e a investigação de sinais de depressão e como crenças espirituais/religiosas/pessoais contribuem para as relações familiares e a promoção do cuidado. Por meio das entrevistas, foi possível compreender a realidade e a dinâmica da família com um idoso com demência em domicílio.…”

O comportamento do idoso com Alzheimer sob a ótica do discente de enfermagem: relato de experiencia

“…Os cuidados prestados ao portador da doença de Alzheimer geralmente acontecem em sua residência, logo uma pessoa fica responsável para conviver e ajudar o idoso, com isso essa pessoa que normalmente são os cônjuges (esposo/esposa), filhas ou irmãs fica com a assistência de cuidar, porém muitos não estão preparados para assumir tal compromisso. (LIMA et al, 2021).…”