2012
DOI: 10.14417/ap.182
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O efeito de ordem temporal no pensamento contrafactual das crianças

Abstract: Quando os adultos pensam contrafactualmente, acerca do que poderia ter sido diferente numa sequência aleatória de acontecimentos, como por exemplo num jogo de moeda ao ar (cara ou coroa), são influenciadas pela ordem em que esses acontecimentos ocorrem, exibindo um efeito de ordem temporal, e consequentemente atribuem emoções como a culpa (no caso de perderem) ao último jogador (ver Byrne, 2005, para uma revisão). Neste âmbito, iremos apresentar duas experiências. Numa primeira experiência estudámos se o efeit… Show more

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“…As crianças podem desenvolver a capacidade de uma "leitura mental" por meio da implementação de estratégias de raciocínio que dependem de pensamentos contrafactuais (e.g., Peterson & Riggs, 1999), incluindo a capacidade de adicionar ou excluir eventos a partir de uma representação da realidade (e.g., Guajardo & Turley-Ames, 2004). Pensamentos contrafactuais como "se a mãe do Maxi não tivesse mudado o chocolate, o chocolate ainda estaria na gaveta", exigem prever duas possibilidades, a conjectura de "a mãe do Maxi não moveu o chocolate e ainda está na gaveta", e o facto pressuposto "a mãe do Maxi moveu o chocolate e não está na gaveta" (e.g., Byrne, 2005;Byrne & Tasso, 1999;Rasga & Quelhas, 2009). Para que as crianças compreendam que o Maxi vai pensar que o chocolate ainda está na gaveta, é necessário que sejam capazes de pensar que, "se a mãe do Maxi não tivesse movido o chocolate, o chocolate ainda estaria na gaveta".…”
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“…As crianças podem desenvolver a capacidade de uma "leitura mental" por meio da implementação de estratégias de raciocínio que dependem de pensamentos contrafactuais (e.g., Peterson & Riggs, 1999), incluindo a capacidade de adicionar ou excluir eventos a partir de uma representação da realidade (e.g., Guajardo & Turley-Ames, 2004). Pensamentos contrafactuais como "se a mãe do Maxi não tivesse mudado o chocolate, o chocolate ainda estaria na gaveta", exigem prever duas possibilidades, a conjectura de "a mãe do Maxi não moveu o chocolate e ainda está na gaveta", e o facto pressuposto "a mãe do Maxi moveu o chocolate e não está na gaveta" (e.g., Byrne, 2005;Byrne & Tasso, 1999;Rasga & Quelhas, 2009). Para que as crianças compreendam que o Maxi vai pensar que o chocolate ainda está na gaveta, é necessário que sejam capazes de pensar que, "se a mãe do Maxi não tivesse movido o chocolate, o chocolate ainda estaria na gaveta".…”
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