Este estudo se desenvolve a partir das possibilidades de criação em performance, considerando três formas de perceber o processo artístico: a performance como uma “arte do eu”; como um “modo de existência”; e como uma “arte de fronteira”. Entrecruzando as imagens da pintora mexicana Frida Kahlo (1907-1954) – desde uma perspectiva cultural de tais artefatos – com as narrativas autobiográficas do autor, estabelece-se uma série de relações que envolvem o atravessamento arte e vida e a valorização do corpo na criação em performance e na arte contemporânea. Deste modo, são analisadas diversas formas de compreender como tais imagens interatuam no processo de criação, tramando as experiências de vida dos corpos à uma perspectiva pessoal-política das subjetividades para fazer da performance uma práxis híbrida e fronteiriça.