2018
DOI: 10.5020/23590777.rs.v18i2.6513
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O Dispositivo Clínica da Urgência na Atenção Hospitalar: Sofrimento, Escuta e Sujeito

Abstract: O objetivo do presente artigo é considerar os aspectos psíquicos do sofrimento do sujeito que chega ao estabelecimento hospitalar relatando ou apresentando tipos de lesão física no corpo.  Essa perspectiva passa pela definição de clínica da urgência no campo da atenção à saúde hospitalar. Para tanto, apresentamos aos psicólogos e trabalhadores, inseridos nos estabelecimentos hospitalares e que possuem interesse na escuta ao sujeito do sofrimento, um posicionamento num horizonte técnico-teórico e ético-político… Show more

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“…No momento denominado por Calazans e Bastos (2008) de precipitação, que ocorre quando o sujeito ingressa no estabelecimento de saúde e solicita tratamento, coloca-se em cena uma urgência generalizada, endereçada à instituição e não a um psicólogo, portanto, existe a "transferência não analítica ou lato sensu" (Calazans & Bastos, 2008, p. 645, grifos do autor). Costa (2018) demarca que a urgência generalizada poderá se tornar urgência subjetiva quando ela se estabelece em torno de alguns significantes, em decorrência do dispositivo de recepção do sujeito, pelo posicionamento do trabalhador que o recebe e/ou o escuta. Ao não responder pela via do imaginário, o trabalhador sustenta a possibilidade do "tratamento pela via da singularidade" (Calazans & Bastos, 2008, p. 647), de modo que o sujeito possa produzir um saber acerca de seu padecimento e que com isso ocorra algum reposicionamento subjetivo e ordenamento de gozo.…”
Section: Résuméunclassified
“…No momento denominado por Calazans e Bastos (2008) de precipitação, que ocorre quando o sujeito ingressa no estabelecimento de saúde e solicita tratamento, coloca-se em cena uma urgência generalizada, endereçada à instituição e não a um psicólogo, portanto, existe a "transferência não analítica ou lato sensu" (Calazans & Bastos, 2008, p. 645, grifos do autor). Costa (2018) demarca que a urgência generalizada poderá se tornar urgência subjetiva quando ela se estabelece em torno de alguns significantes, em decorrência do dispositivo de recepção do sujeito, pelo posicionamento do trabalhador que o recebe e/ou o escuta. Ao não responder pela via do imaginário, o trabalhador sustenta a possibilidade do "tratamento pela via da singularidade" (Calazans & Bastos, 2008, p. 647), de modo que o sujeito possa produzir um saber acerca de seu padecimento e que com isso ocorra algum reposicionamento subjetivo e ordenamento de gozo.…”
Section: Résuméunclassified
“…Enquanto a equipe médica tem pressa para salvar a vida e tratar o mal-estar do organismo em um curto espaço de tempo, buscando seu restabelecimento, a temporalidade do sujeito segue em outra direção. A desestabilização do corpoorganismo provoca muitas vezes um encontro com uma situação traumática, não sendo possível encontrar palavras para nomear aquilo que se apresenta como (in)suportável (Azevedo, 2018;Costa & Costa-Rosa, 2018).…”
Section: Introductionunclassified