A doença do Alzheimer (DA), é uma condição neurodegenerativa que tem como característica a presença de placas fibrilares amiloides extracelulares, composta por um peptídeo conhecido por β-amiloide. Ao longo dos anos, diversos pesquisadores vêm se dedicando a encontrar novos métodos de diagnóstico e tratamento para a DA, no entanto as diligências não apresentaram resultados significativos em relação à doença. Porém com o avanço da tecnologia e sua inserção no meio da pesquisa e saúde, é possível obter novas expectativas, através do uso da nanotecnologia como forma de combate à doença. Desta forma, o presente artigo apresenta informações bibliográficas com base nos principais artigos científicos associados a nanotecnologia e Alzheimer, visando levar conhecimento e informação para profissionais da saúde e a comunidade interessada. Este trabalho tem como objetivo identificar o potencial da utilização de nanopartículas no tratamento da doença de Alzheimer e identificar tratamentos promissores e quais são seus possíveis efeitos colaterais conduzindo uma Revisão narrativa da literatura baseada em consulta a repositórios como Science Direct, Web of Science, PubMed e Scielo. Como resultado se observou que as nanopartículas são capazes de atravessar a barreira hematoencefálica (BHE) e transportar os medicamentos necessários para a inibição da agregação de peptídeos Aβ, resolvendo fibrilas preexistentes. Polímeros biodegradáveis e biocompatíveis, como polilactida de polietilenoglicol (PLGA), representa uma abordagem promissora e segura e tem sido amplamente utilizada. As melhores tecnologias são aquelas que incluem nanopartículas, capaz de atravessar a barreira hematoencefálica (BHE) para atingir alvos terapêuticos e garantir que essas moléculas não causem efeitos nocivos, tóxico para o corpo. Embora as nanopartículas sejam eficazes no tratamento de algumas doenças, pouco se sabe sobre os seus efeitos secundários, estes medicamentos podem ou não ser mais prejudiciais ao organismo do que a doença que pretendem tratar. Conclui-se que existem muitos tratamentos promissores, mas ainda não foram aprovados devido à dificuldade de manter concentrações adequadas do medicamento no espaço intraneural. A determinação da dose tóxica é necessária para aprovar o uso de nanopartículas no tratamento, mas é quase impossível, pois seus efeitos citotóxicos em regiões extraneural são imprevisíveis, sendo necessário mais estudos com os nanomateriais para tratamento de Alzheimer.