O Desafio Metodológico Da Abordagem Interescalar No Estudo De Cidades Médias No Mundo Contemporâneo

Abstract

O conjunto de mudanças que marca o período atual impõe novos desafios ao pesquisador do ponto de vista da condução da pesquisa. Neste artigo, tratamos dos desafios que se nos apresentam para a adoção da abordagem interescalar no estudo das cidades médias, cujos papéis vêm se alterando, de modo profundo, à medida que as relações que se estabelecem entre elas e outros espaços urbanos não são apenas hierárquicas e podem alcançar a escala internacional. A articulação da produção e seleção de imagens sobre diferentes espaços intervêm no processo de condução da pesquisa, tanto quanto a experiência pessoal do pesquisador enriquece ou dificulta o processo de elaboração do pensamento.

Interdisciplinaridade: Importante Intersecção De Disciplinas No Âmbito Escolar

“…Na década de 1930 apresenta essa forma sistêmica de integração e articulação entre as economias regionais, que de certa forma são responsáveis por processo regionais de ocupação. (Sposito et al, 2007) Num primeiro momento as cidades médias foram moldadas com seus perfis funcionais ditados pelos interesses industriais de produção e distribuição, o qual teve como foco central o consumo e as cidades assumem papéis intermediários. (Sposito et al, 2007) O aumento da participação das cidades médias brasileiras no sistema urbano causa um aumento significativo dos interesses políticos e científicos em discutir essas cidades e seus papeis urbanos e regionais, deixando de lado as cidades pequenas do país, as quais perderam tanto o em relação ao crescimento demográfico quanto economicamente.…”

Depois da aula, o rolê: a noite e o lazer de jovens universitários em Três Lagoas (MS)

“…Atualmente, Três Lagoas continua a exercer importante papel de centro regional, com área de influência que abrange municípios sul-mato-grossenses e paulistas, em ambas as margens do Rio Paraná, polarizando uma grande variedade de serviços especializados que, por sua vez, geram fluxos constantes de sujeitos "transitantes", "viajantes", isso é, a população flutuante, pendular, os commuters, 10 que vêm e vão diariamente (Clifford, 2000;Sposito et al, 2007;Milani;Aranha-Silva, 2009;Lima, 2018).…”

Dinâmica metropolitana e dispersão urbana na Amazônia: uma discussão a partir da realidade belenense

“…Dessa forma, o papel de Castanhal como cidade média é relativamente neutralizado, o que confirma a tese já defendida por Sposito (2007), salvaguardando as devidas particularidades, de que maior será a importância de uma cidade média quanto mais afastada estiver das maiores representações da hierarquia urbana, uma vez que poderão oferecer mais bens e serviços, influenciando mais intensamente seu entorno, aumentando, assim, seu grau de importância.…”