DOI: 10.11606/d.47.2016.tde-21092016-164825
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O cotidiano de trabalho de vendedoras e vendedores ambulantes da rua Teodoro Sampaio na cidade de São Paulo: rotina, inventividade e múltiplas redes de sociabilidade

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“…Esse ambiente, por outro lado, envolve vários participantes. Estes são comumente trabalhadores que desempenham atividades autônomas e vão desde feirantes à vendedores ambulantes (FIGUEIREDO, 2016;JESUS, 2011). Boa parte dos membros desse setor não costuma ter qualificação profissional, uma vez que a ocupação não necessita primordialmente dessa condição (DURÃES, 2011).…”
Section: Os Camelôs E O Espaço Urbanounclassified
“…Esse ambiente, por outro lado, envolve vários participantes. Estes são comumente trabalhadores que desempenham atividades autônomas e vão desde feirantes à vendedores ambulantes (FIGUEIREDO, 2016;JESUS, 2011). Boa parte dos membros desse setor não costuma ter qualificação profissional, uma vez que a ocupação não necessita primordialmente dessa condição (DURÃES, 2011).…”
Section: Os Camelôs E O Espaço Urbanounclassified
“…Isto implica uma inserção precária ou mesmo uma não inserção de parte significativa das mulheres no mercado de trabalho (Abramo & Valenzuela, 2016). Ademais, levando-se em consideração a carência do Estado em oferecer dispositivos que favoreçam a conciliação do trabalho com as diversas dimensões da vida de cada pessoa, as redes de sociabilidade têm assumido considerável importância (Figueiredo, 2016;Ribeiro, Silva, & Figueiredo, 2016). Como observam Garcia et al (2010), estas redes são formadas por familiares, amigas/os e vizinhas/os, geralmente do sexo feminino, que precisam se desdobrar entre trabalhos remunerados e não remunerados, o que aumenta sua sobrecarga física e emocional.…”
Section: Trabalho Gênero Classe E Raçaunclassified
“…Cabe destacar que a naturalização daquilo que cabe a mulheres e homens, que está na base desta divisão, ainda é frequente mesmo entre as próprias mulheres: muitas, ao avaliar suas vidas pessoais, não necessariamente questionam a ideia do trabalho doméstico enquanto atividade feminina, ainda que se reconheçam sobrecarregadas em decorrência de uma jornada de trabalho extensa. Em minha pesquisa de Mestrado, observei que as mulheres organizavam seu trabalho nas ruas de forma mais flexível e variável ao longo da semana, a fim de melhor conciliá-lo com o trabalho doméstico e de cuidado, ao passo que os homens organizavam suas jornadas levando outros fatores em consideração, como o movimento da região, as possibilidades de maiores rendimentos ou outros compromissos fora do âmbito doméstico (Figueiredo, 2016) explícita separação de papéis. Tomando como base a constituição física, proibia-se também a realização, por parte das mulheres, de trabalhos que envolvessem uma força muscular superior a 20kg (em caso de trabalho contínuo) ou 25kg (para trabalho ocasional).…”
Section: Gênero Divisão Sexual Do Trabalho E Subjetividadeunclassified