2012
DOI: 10.1590/s1984-02922012000200012
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O corpo da mulher contemporânea em revista

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“…Esse processo de satisfação do desejo masculino, quando não questionado, acaba por legitimar diversas atitudes machistas para além dessa que analisamos como, por exemplo, piadas, canções, filmes, etc., que disseminam imagens degradantes e constrangedoras das mulheres (CRUZ, 200). Nascimento et al (2012), em pesquisa sobre mulher em revistas, afirmam que o corpo da mulher se tornou seu grande atributo ou valor feminino. Além disso, para esses autores o corpo feminino parece ter sido capturado pelas garras do capitalismo de consumo e por isso vigente ao ser transformado em objeto de consumo.…”
Section: Apresentação E Discussão Dos Resultadosunclassified
“…Esse processo de satisfação do desejo masculino, quando não questionado, acaba por legitimar diversas atitudes machistas para além dessa que analisamos como, por exemplo, piadas, canções, filmes, etc., que disseminam imagens degradantes e constrangedoras das mulheres (CRUZ, 200). Nascimento et al (2012), em pesquisa sobre mulher em revistas, afirmam que o corpo da mulher se tornou seu grande atributo ou valor feminino. Além disso, para esses autores o corpo feminino parece ter sido capturado pelas garras do capitalismo de consumo e por isso vigente ao ser transformado em objeto de consumo.…”
Section: Apresentação E Discussão Dos Resultadosunclassified
“…Dentro da lógica capitalista, a busca pela estetização do corpo reflete uma cultura narcisista, que transforma a relação do indivíduo com si próprio, contexto em que o corpo feminino assume conotação especial, uma vez que o crescimento da indústria cosmética é voltado principalmente à aparência das mulheres, que aumentam os cuidados com o corpo e passam a perseguir um padrão de beleza definido pelo cinema, pelas revistas de moda e pela publicidade (Nascimento, Próchno, & Silva, 2012). A história da lingerie converge com o cenário descrito, já que surge para modificar a silhueta feminina, alterando a natureza do corpo de forma a criar e sustentar um ideal de beleza, ainda que configure uma forma de opressão feminina, desenhando a mulher como objeto sexual (Piveteau & Vaurès, 2005).…”
Section: Da Ideia De Perfeição Ao Plus Sizeunclassified
“…Sob tal perspectiva, mulheres são retratadas na propaganda também como "um patrimônio, um capital cultural que suplanta a inteligência, a competência, atributos tidos como constituidores da masculinidade" (Beleli, 2007, p. 202). Neste sentido, Nascimento et al (2012) alertam que a publicidade geralmente indica haver um lugar cultural destinado às mulheres, orientando-as a se comportarem de determinada forma, reconhecendo que a mulher precisa demonstrar bem-estar, alegria e disposição independente de seu estado emocional, o que converge com o projeto de felicidade constante e a todo custo incentivado pelo consumo. Para Zamboni (2016), a publicidade tende a cristalizar diferenças sexuais e comportamentos sexuais entre homens e mulheres, servindo à manutenção de um status quo.…”
Section: O Papel Da Publicidade Na Idealização Do Corpo Femininounclassified
“…Estudos no campo psicossocial tem se debruçado sobre a temática da beleza física. Tais produções são verificadas por meio de livros e artigos retóricos (Eco, 2012;Duarte Junior, 1991;Goetz, 2013;Etcoff, 1992;Roseiro, Rodrigues, & Alvim, 2018), ou artigos empíricos, com grupos específicos (Livramento, Hor-Meyll, & Pêssoa, 2013;Silva & Porpino, 2013); diferenças entre sexo (Fontes, Borelli, & Casotti, 2012;Strehlau, Claro, & Neto, 2015); ciclo vital, com estudos com população infantil (Carvalho & Serpa, 2014;Ponte, 2018;Simili & Souza, 2016), adolescente (Bravo & Domingues, 2018;Gomes & Caramaschi, 2007) e idoso (Fin, Portella, & Scortegagna, 2017); e contextos diversos, como ambiente laboral (Grisci, Deus, Rech, Rodrigues, & Gois, 2015), concursos de beleza (Carvalho & Serpa, 2014); meios de comunicação (Nascimento, Próchno, & Silva, 2012;Souza, Oliveira, Nascimento, & Carvalho, 2013), ambiente virtual (Zanetti, Moiolli, Schiavon, Rebustini, & Machado, 2012), relacionamentos amorosos (Schlösser, Camargo, & Teixeira, 2015;Schlösser & Camargo, 2015b), dentre outros.…”
Section: Introductionunclassified