“…Não se pode deixar de observar que se o escravismo não é, de fato, conflitante com o modo de produção capitalista (PIRES; COSTA, 2000), ele é, sim, incompatível com a forma de desenvolvimento do capitalismo e, portanto, inviável e irremediavelmente fadado ao desaparecimento, o que implica que a classe dominante -no conceito de classe economicamente dominante -para manter e reproduzir não só o modo de produção, como também o formato de sociedade existente no escravismo, necessitava exercer algum poder de Estado ou, se preferirmos, de domínio político, o que explica a formação de um Império centralizador.…”