DOI: 10.11606/t.16.2019.tde-03102019-124206
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O Brasil segundo o IPHAN: a preservação do patrimônio cultural brasileiro durante a gestão de Gilberto Gil no MinC (2003-2008)

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“…Nos anos 2000, durante a Era Lula e especificamente na gestão de Gilberto Gil no Ministério da Cultura, expandiram-se os discursos e as práticas do patrimônio pelo Iphan (PISSATO, 2018;PEREIRA, 2016;FIGUEI-REDO, 2014;BRANDÃO, 2020). Elas desdobraram-se na ampliação das possibilidades de proteção no Brasil, ainda que com muitos limites (MARINS, 2016;PAIVA, 2019). O tombamento em 2010 do conjunto urbano da Vila Serra do Navio no Estado do Amapá -projetado nos anos 1950 pelo arquiteto paulista Oswald Bratke para a empresa mineradora ICOMI -mostra as ambivalências do processo de expansão da agenda patrimonial do período e como a arquitetura moderna se colocou, novamente (MAGALHÃES, 2020).…”
Section: -T-94)unclassified
“…Nos anos 2000, durante a Era Lula e especificamente na gestão de Gilberto Gil no Ministério da Cultura, expandiram-se os discursos e as práticas do patrimônio pelo Iphan (PISSATO, 2018;PEREIRA, 2016;FIGUEI-REDO, 2014;BRANDÃO, 2020). Elas desdobraram-se na ampliação das possibilidades de proteção no Brasil, ainda que com muitos limites (MARINS, 2016;PAIVA, 2019). O tombamento em 2010 do conjunto urbano da Vila Serra do Navio no Estado do Amapá -projetado nos anos 1950 pelo arquiteto paulista Oswald Bratke para a empresa mineradora ICOMI -mostra as ambivalências do processo de expansão da agenda patrimonial do período e como a arquitetura moderna se colocou, novamente (MAGALHÃES, 2020).…”
Section: -T-94)unclassified
“…Valorizando os traços da cultura afro-brasileira no cenário internacional, Gil conferiu grande representatividade ao Brasil na Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial (2003) (Sandroni, 2011), e da Capoeira e do ofício dos seus mestres, tendo os dois últimos sido indicados para a lista do patrimônio cultural imaterial da humanidade da UNESCO. Sob sua gestão foram ainda abertos os processos de registro do ofício das Baianas de Acarajé, do Jongo do Sudeste, do Tambor de Crioula e dos Maracatus pernambucanos (Paiva, 2019).…”
Section: De Palmares Ao Valongounclassified
“…Já entre 2003 e 2008, o Livro de Tombo Histórico do IPHAN foi o que mais recebeu inscrições, sendo parte significativa delas relacionadas, direta ou indiretamente, à história social, por vezes vinculando-se o bem tombado à memória de um grupo social específico, a exemplo dos bens dos Roteiros Nacionais da Imigração e da Imigração Japonesa, nos estados de Santa Catarina e São Paulo, que remetem diretamente aos descendentes de imigrantes italianos, teutônicos e japoneses; da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, em Porto Velho (RO), cujo pedido de tombamento foi reivindicado por ex-ferroviários; da Casa de Chico Mendes, em Xapuri (AC), por seringueiros ligados ao ativista ambiental; e dos terreiros de Candomblé de Salvador (BA), pela comunidade afrodescendente da cidade, contando com forte liderança de suas ialorixás (Paiva, 2019).…”
Section: Uma Agenda Para Os Historiadoresunclassified
“…Foram, portanto, desvinculados de suas comunidades de origem, e, nesse sentido, viram-se forçados à preservar a cultura a eles associada: a africana no contexto brasileiro, país no qual passaram a habitar. Destarte, ao longo dos anos, como aponta a literatura (SODRÉ, 1988;ABADIA, 2010;PAIVA, 2019), esses povos viram a necessidade de construir, no território brasileiro, formas de pertença, e, para tanto, recorreram às línguas comuns/semelhantes, como frisam Albuquerque e Fraga Filho (2006).…”
Section: O Jongo E Os Terreiros Eunclassified
“…Havia, ainda, um outro problema que assolava a vida desses cativos: a proibição de cultos de matriz africana. Tal preconceito perdura até os dias atuais (PAIVA, 2019). Tal proibição, mesmo após a abolição da escravatura, continuou por muitos anos, e, ainda hoje, há reflexos em relação do estigma negativo que tal proibição enraizou na cultura.…”
Section: O Jongo E Os Terreiros Eunclassified