Essa comunicação pretende apresentar, a partir da trajetória e trabalho de uma tecelã teuto-brasileira, a participação dos objetos, coleções e museus na urdidura de uma realidade fenomenológica onde a alteridade foi tecida em roupas como tema, cor e textura. Os museus, principalmente os etnológicos, foram o caminho que levou Olly a seus temas, assim como os museus de arte moderna foram uma das formas privilegiadas para o reconhecimento de sua produção como arte. Seu contato com antropólogos, colecionadores e museólogos contribuiu para que assumisse esses temas em sua produção, contribuindo para a construção de uma modernidade imaginada para o país.