O presente estudo tem por objetivo correlacionar aspectos de saúde e bem-estar com foco nas patologias bucais como fator de extrema relevância para a capacidade produtiva e de liderança no ambiente organizacional, visando colaborar com critérios estabelecidos pelas diretrizes ESG para o alcance dos objetivos de desenvolvimento sustentáveis (ODS). Considerando-se que uma cultura organizacional saudável e com impacto positivo sobre seus stakeholders previne prejuízos, e que empresas são regidas por pessoas, logo a saúde e o bem-estar físico, mental, espiritual e social são os principais fatores propulsores para uma constância na produtividade. A presença de algumas das patologias bucais relatadas nesse estudo, poderão servir de sinal de alerta para a presença de distúrbios relacionados à ansiedade, depressão e estresse. Além disso, considerando que as doenças da boca podem ser visíveis através do autoexame bucal, verifica-se uma alternativa simples e de baixo custo para ser aplicada como rotina visando auxiliar o diagnóstico de lesões bucais e contribuir como alerta para doenças sistêmicas. A atenção às doenças bucais no ambiente organizacional, podem servir como instrumento regulatório para a análise da efetividade da implantação das diretrizes ESG nos diversos segmentos corporativos. Sendo assim, a redução de índices de prevalência dessas lesões no ambiente organizacional poderá ser um fator a contribuir para o progresso das empresas no alcance dos ODS. Dessa forma, conclui-se que o comprometimento da saúde humana implica na incapacidade do alcance e manutenção da saúde organizacional e, consequentemente, na perda de produtividade e de qualidade dos produtos e serviços.