“…As novas formas de organização do trabalho da sociedade pós-moderna encontram-se materializadas nos conceitos de produtividade, competitividade, cumprimento de metas em curto prazo, desempenhos sempre mais elevados, incorporação tecnológica e atualização permanentes. Ao passo em que essas premissas fortalecem a nova dinâmica de trabalho das modernas organizações, movida pelos imperativos do lucro, quebram-se as relações e contratos de trabalho, legitima-se a competição em todos os níveis, individualizam-se as culpas e os prejuízos pelo não atendimento de metas, eleva-se o ritmo do trabalho e coloca-se a guerra econômica como álibi para justificar a sobrevivência da empresa a qualquer custo, o que se dá, não raro, através de mecanismos velados de violência, onde se robustecem as práticas de assédio moral (FREITAS et al, 2008;PAULA et al, 2021).…”