O acometimento isquêmico obstrutivo na cardiomiopatia hipertrófica do tipo septal assimétrico com envolvimento da artéria descendente anterior

Abstract

Purpose -The significance of necrosis and fibrosis of the interventricular septum in hypethrophic cardiomyopathy (HCM) is controversial. The purpose of this study was then to evaluate the clinical impact of left anterior descending artery (LAD) disease in HCM.Methods -Among 158 patients presenting with HCM, 6 (3.79%) A dor precordial é sintoma freqüente na cardiomiopatia hipertrófica (CMH), geralmente, se expressando no eletrocardiograma (ECG) pelo achado de isquemia miocárdica e apresentando relevante papel na fisiopatologia e na história natural desta doença 1 . Na maioria dos pacien-

Miectomia Septal E Ablação Septal Alcoólica Para Controle Clínico De Pacientes Com Cardiomiopatia Hipertrófica Obstrutiva: Uma Revisão Integrativa

“…Um total de 3136 artigos foram identificados na busca bibliográfica, a A ocorrência de fibrilação atrial aumenta o aparecimento de sintomas em pacientes com cardiomiopatia hipertrófica, arritmia encontrada principalmente na forma septal assimétrica após o 5° decênio com diâmetro do átrio esquerdo maior do que 4,7 cm evoluindo com maior risco de tromboembolismo, IC e óbito (ALBANESI et al, 1994). Meta-análise sugere que a ablação cirúrgica para fibrilação atrial possa ser considerada concomitante à cirurgia de pacientes submetidos à MS para reduzir os sintomas de IC, principalmente quando ocorrer menor tempo de enchimento passivo, decorrente da diminuição do relaxamento ventricular (KHARBANDA et al, 2023).…”

“…Fármacos classicamente utilizados possuem como principal objetivo o controle de sintomas relacionados à obstrução da via de saída do ventrículo esquerdo (VSVE), como dispnéia, fadiga, angina e síncope, mas ineficazes em prevenir a progressão da doença e reduzir o risco cardiovascular (MARON et al, 2022). Beta-bloqueadores são considerados como primeira opção, sendo ainda utilizados bloqueadores de canais de cálcio não diihidropiridínicos (Verapamil ou Diltiazem), Amiodarona (ALBANESI et al, 1994) e Disopiramida (SHERRID et al, 2005;OMMEN et al, 2020). Estudo publicado em 2005 constatou que dois terços dos pacientes com CMHO em uso de disopiramida puderam ser tratados clinicamente, evoluindo com redução de cerca de 50% no gradiente subaórtico e melhora dos sintomas ao longo de aproximadamente 3 anos.…”