Nutrition Indicators, Physical Function, and Health-Related Quality of Life in Breast Cancer Patients

Abstract

Objective: This study aimed to investigate how nutrition indicators and physical function may influence Health-related Quality of Life (HRQoL) of breast cancer patients undergoing treatment. Methods: This was a cross sectional study among a total of 163 breast cancer patients. Series of measurements including anthropometry, biochemical, and dietary were employed to assess patients’ nutritional status while physical function was assessed by handgrip strength. HRQoL of patients was determined using European Organization for Research and Treatment of Cancer quality of life questionnaire Core 30 (EORTC-QLQ-C30) version 3.0. Multiple linear regression was used to identify factors associated with HRQoL. Results: Breast cancer patients perceived moderately their overall quality of life (QoL), with the mean global health status (GHS) score of 69.12. Emotional functioning was the poorest functional scale while fatigue was the most distressing symptom presented by the patients. Approximately 20% of patients had low corrected arm muscle area while more than half had low hemoglobin level. More than 90% of patients did not meet the overall dietary recommendation and had poor handgrip strength. Mid-upper arm circumference (MUAC) was associated with GHS (β: 0.906; 95% CI: 0.22, 1.56) and cognitive functioning (β: -1.543; 95% CI: -3.07, -0.01). Handgrip strength was positively associated with most of HRQoL outcomes. Conclusions: Breast cancer patients reported overall good nutritional status and moderate QoL during treatment. Being well-nourished improved HRQoL and handgrip strength could be a potential proxy for functional outcomes as well as overall QoL.

Qualidade de vida e estado nutricional de pacientes diagnosticadas com câncer de mama

“…Ao longo dos anos, o prognóstico e a taxa de sobrevivência de mulheres com câncer de mama melhoraram significativamente em todo o mundo (12) . Estudos na área da oncologia têm, cada vez mais, se proposto a avaliar a qualidade de vida de pacientes com neoplasia, uma vez que os diversos tratamentos antineoplásicos, apesar de terem acrescentados "anos à vida", podem não ter acrescentado "vida aos anos" (2) . Neste sentido, vigiar, monitorar e avaliar informações sobre as condições de saúde, entre elas a qualidade de vida, de indivíduos ou grupos populacionais são estratégias para concretizar ações de promoção à saúde, respeitando valores, princípios, objetivos e diretrizes do Programa Nacional de Promoção da Saúde (6) .…”

“…Sintomas que influenciam negativamente no estado nutricional e na qualidade de vida da paciente, particularmente nos aspectos relacionados às características físicas e emocionais (36) . Assim sendo, a avaliação e o acompanhamento nutricional periódico são necessários para orientar a paciente a realização de ações que tragam maior tolerância ao tratamento antineoplásico e menor risco de complicações, além de auxiliarem a prevenir ou tratar deficiências nutricionais, que prejudicam a condição de saúde e a qualidade de vida (2) .…”

“…Apesar de melhorias nas taxas de sobrevivência de pacientes com câncer de mama, principalmente em países desenvolvidos, em decorrência do aumento da conscientização do diagnóstico precoce e dos avanços nas terapias (2) , são comumente relatados, pelas pacientes, efeitos negativos do tratamento antineoplásico relacionados a aspectos físicos, emocionais e sociais com consequente redução na qualidade de vida (3) .…”

“…Diferentes abordagens terapêuticas isoladas e/ou em combinação são utilizadas no tratamento de mulheres com diagnóstico de câncer de mama (4) . Fadiga e adinamia colaboram para a inatividade física, que vem acompanhada de alterações na composição corporal, como perda de massa muscular, funcionalidade e, consequentemente, perda da autonomia para realização das atividades diárias (2,4,5) . O tratamento antineoplásico também causa efeito sobre o estado nutricional, principalmente na presença de efeitos colaterais, como xerostomia, náuseas, vômitos, alterações na percepção do paladar e/ou olfato que resultam em inapetência (6,7) .…”

“…Déficits nutricionais estão relacionados à redução da imunidade, assim como menor adesão ao tratamento e sofrimento emocional (5) . Por outro lado, pode-se também observar ganho de peso após uso de quimioterápicos, sendo que este quando em excesso associa-se à redução de qualidade de vida e sobrevida das pacientes (2)(3)(4) .…”