Nova luz sobre a antropologia

Abstract

Mercadores do espanto: a prática antropológica na visão travessa de C. GeertzSou da cabeça aos pés um etnógrafo que escreve sobre etnografia.Para Geertz o trabalho antropológico sempre foi tarefa de "corpo a corpo"uma grande e complexa experiência de campo -, mas nem por isso menos severa. Revelar as singularidades de outros povos, examinar o alcance e a estrutura da experiência humana, aí estavam dispostos os maiores trunfos dessa antropologia interpretativa, hermenêutica para alguns, simbólica ou criativa para outros, fundada nos anos 60 nos Estados Unidos. Ficavam guardados nos pequenos detalhes da vida vivida, na idéia de que a cultura é microscópica, mas também na capacidade descritiva e de interpretação, os trunfos desse novo movimento, que surgia sem querer e evitava a rubrica de escola ou as regras e modelos preestabelecidos.O novo grupo se impôs na mesma velocidade em que as obras de Geertzuma espécie de líder não nomeado -foram sendo editadas. Em A interpretação das culturas, e por meio de uma série de ensaios que iam da religião a um pequeno ritual de briga de galos em Bali, o antropólogo inaugurava um estilo individual e a prática benjaminiana de produzir insights, no lugar da grande teoria arrumada. Mais uma vez a religião, como uma prática que ensina a sofrer e menos a consolar, aparecia como tema central em The religion of Java. Em Negara o

Aproximaciones entre las antropologías de Cecil Helman y Clifford Geertz

“…Quando se refere aos estudos etnomédicos Geertz (2001), versando sobre o mapeamento de emoções e descrição do acúmulo de sistemas vocabulares e sentidos, fala dos impasses provenientes do esforço das teorias culturalistas assumindo a negligencia da dimensão intrapsíquica e subjetiva.…”

“…Ratifica-se que os sentidos na trama sociocultural são facilmente identificados em estados emocionais alegres ou de doença. Contudo, uma dificuldade encontrada é que âmbitos social e semiótico, físico e biológico não se encontram hierarquizados e redutíveis (Geertz, 2001). Compondo melhor o quadro do que deve ser estudado, para Franz Boas (2004) a força motriz da Antropologia é o substrato histórico, símbolos e comportamentos os quais supostamente estão firmados na natureza humana, porém não passam de expressões culturais, os sujeitos têm ocupações e desempenhos individuais guiados pelo conjunto social onde suas atividades individuais influenciam avanços progressivos, em face disto as pesquisas têm por desígnio assinalar mudanças culturais, sistematização de costumes, reação do indivíduo as imposições, modos de ação e diferenças de opiniões.…”

Formação dos professores para o atendimento educacional especializado em contexto indígena

“…A educação especial no contexto da educação diferenciada indígena constitui-se num novo campo de estudos assentado em políticas culturais que atendem às demandas dos movimentos sociais tradicionalmente excluídos das políticas educacionais. Os principais expoentes são: Bhabha (1998), Bauman (2005), Hall (2003;, García Canclini (2008), Geertz (20012008), Laclau (2011), Santos (2004; e Walsh (2009).…”

Interdisciplinarity as a theoretical practice

“…It has been difficult to establish the boundaries between what in the present time characterizes a phenomenon as "entirely new" 1 (17) -the author's expression -and another, new, unknown. About the pandemic, the author states that "it is obviously not a new phenomenon" 1 (14) .…”