“…Dada a complexidade e a extensão da inervação simpática eferente (a circulação em todos os territórios encontra-se sob controle direto do simpático), a quantificação da atividade simpática não é uma tarefa fácil, tanto que várias técnicas têm sido utilizadas para a sua quantificação: dosagem de catecolaminas plasmáticas e/ou em vasos e tecidos por radioimunoensaio ou cromatografia líquida de alta performance (HPLC) (GOLDSTEIN, 1981;THOMPSON et al, 1995;GAROFALO et al, 1996), simpatectomia e/ou bloqueio ganglionar (JULIEN et al, 1990;SANTAJULIANA et al, 1996;CSIKY et al, 1997), 'spillover' de noradrenalina (HASKING et al,1988;GRASSI, ESLER, 1999); registro eletroneuronográfico da atividade simpática em diferentes leitos vasculares RICKSTEN et al, 1984;IRIGOYEN, KRIEGER, 1998, GUILD et al, 2005, análise espectral da variabilidade da PA e/ou freqüência cardíaca (AKSELROD et al, 1981;PAGANI et al, 1986;MALLIANI et al, 1994), análise de imagem associada a imuno-histoquimica (BURGI et al, 2011). Estas técnicas podem fornecer índices gerais da atividade simpática, sem particularizá-la aos diferentes territórios (dosagem de catecolaminas, bloqueio simpático, análise espectral) ou a registram diretamente, mas em apenas um território, em animais anestesiados (eletroneuronografia).…”