“…Em geral, resultaram de associações entre Estado e capitais privados local, nacional e internacional. Conforme evidenciou Araújo, Souza e Lima (1997), tais "polos" foram constituídos se diferenciando das atividades tradicionais, entretanto mantendo uma capacidade de irradiação limitada, 4 sob restrito acesso à terra e aos fundos públicos. No novo arranjo, novos contrastes, desequilíbrios, desigualdades foram produzidos, com a pobreza perseverando: "No Nordeste, o crescimento econômico fez triplicar o PIB (de US$ 20,8 bilhões em 1970 atingiu US$ 65,3 bilhões em 1993, medidos a preços de 1993 pela Sudene), enquanto o produto per capita apenas duplicou no mesmo período (passou de US$ 740 para US$ 1.486)" (Araújo, 2002, p.30).…”