O vaginismo é considerado uma disfunção sexual que causa contração involuntária persistente ou recorrente dos músculos do assoalho pélvico. Além disso, o medo da dor que a mulher pode sentir antes mesmo da relação sexual pode ser considerado um dos principais fatores determinantes que podem influenciar na saúde mental, prejudicando sua vida conjugal. A proposta deste estudo foi pesquisar na literatura a atuação da fisioterapia na musculatura do assoalho pélvico na população feminina com vaginismo. O estudo é uma revisão integrativa com abordagem de dados qualitativos a respeito da condição do vaginismo, seus principais aspectos clínicos e intervenção terapêutica. Os termos MeSH mencionados na estratégia de pesquisa foram usados para comparar os estudos durante a análise de elegibilidade. As bases de dados eletrônicas como SciELO, Biblioteca Virtual em Saúde e PubMed foram utilizadas para o desenvolvimento da revisão e dois operadores booleanos foram empregados para a busca de artigos. Seis manuscritos foram selecionados e, assim, descrevendo os principais resultados do estudo. Além destes, os dados com abordagem fisioterapêutica em mulheres com vaginismo foram agrupados em diferentes temas, identificando e descrevendo os dados sintetizados como pontos relevantes e significativos para a cognição do vaginismo. Portanto, o modelo terapêutico tem um papel relevante e importante, visto que pode ser utilizado no delineamento de intervenções para o tratamento do vaginismo.