A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é definida como uma doença crônica não transmissível, caracterizada pela elevação persistente da pressão arterial, condição que se torna cada vez mais recorrente entre a população brasileira. O presente trabalho é uma revisão integrativa que tem como objetivo identificar e apresentar a produção científica relacionada com a temática, buscando esclarecer as diferentes escolhas de anti-hipertensivos relacionadas ao perfil do paciente (faixa etária, raça e sexo) e às condições clínicas associadas (diabetes, insuficiência renal, insuficiência cardíaca e asma). Em relação à faixa etária, a terapia farmacológica em crianças é baseada na terapia farmacológica em adultos. Nos idosos, geralmente opta-se por diuréticos (DIU) tiazídicos, bloqueadores dos canais de cálcio (BCC), inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) ou bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRA). Para a população negra, os DIU tiazídicos e os BCC são mais eficazes na redução da pressão arterial (PA). Para os diabéticos, é ideal que o tratamento inclua um bloqueador do sistema renina-angiotensina (IECA ou BRA). Em pacientes com disfunção renal todos os anti-hipertensivos podem ser utilizados, preferencialmente os IECA e os BRA. Na insuficiência cardíaca, o tratamento anti-hipertensivo é direcionado de acordo com o tipo de disfunção do paciente, podendo haver disfunção sistólica ou diastólica. Para pacientes com asma, direciona-se o uso de BRA, primariamente. Conclui-se que os diferentes perfis de pacientes e as diversas condições clínicas associadas levam a escolhas direcionadas e específicas de medicamentos anti-hipertensivos.